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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

AGORA VAI !


Viver é Perigoso 

CANTINHO DA SALA

 


Ele se referia a elas como "suas filhas" e, como um bom pai, recusou-se a vê-las separadas.

Agora a grande família de Edward Munch, como a universalmente conhecida, "O Grito", inaugura uma nova casa em Oslo.

O Museu Munch muda-se para o centro da cidade, dentro de uma torre espaçosa e moderna, de 13 andares.

Com o novo espaço, ocorre a reparação de uma injustiça histórica, dando ao artista a embalagem que seu trabalho merece.

AFP

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO

Nelson José Pinto Freire, simplesmente, Nelson Freire, o maior pianista brasileiro. Tomou o barco hoje (01/11) no Rio de Janeiro.

Reconhecido internacionalmente. Nascido ali em Boa Esperança ( a mesma Boa Esperança do Lamartine Babo).

Maior pianista do país, foi o único brasileiro incluído na série “Great Pianists of the 20th Century” (Grandes pianistas do século XX), coletânea de cem volumes com gravações de 72 pianistas lançada mundialmente.

A trajetória como pianista começou precocemente aos 3 anos de idade.

Procurando investir no talento do menino, a família se mudou com ele para o Rio de Janeiro. Em 1957, aos 12 anos, foi finalista e sétimo colocado do Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, interpretando Beethoven para um júri renomado. Como prêmio por sua participação, outro mineiro apaixonado por música, Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil na ocasião, ofereceu ao jovem uma bolsa de estudos para se aperfeiçoar na Europa.

Nelson Freire embarcou em sua carreira internacional em 1959, dando recitais e concertos nas maiores cidades da Europa, Estados Unidos, América Central, América do Sul, Japão e Israel.

Trabalhou também com muitos dos mais prestigiados regentes, incluindo Pierre Boulez, Eugen Jochun, Lorin Maazel, Charles Dutoit, Kurt Masur, André Previn, David Zinman, Vaclav Neumann, Roberto Carnevale, John Nelson, Seiji Ozawa e Isaac Karabtchevsky.  Apresentou-se como convidado de orquestras de prestígio no mundo todo.

Em Varsóvia (1999), Nelson Freire realizou um triunfo genuíno com sua interpretação do Concerto para Piano e Orquestra N.º 2 de Chopin, marcando os 150 anos de aniversário da morte do compositor.

No dia 15 de dezembro de 2016 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais. A concessão do título a Freire fez parte do conjunto de comemorações dos 90 anos da UFMG.

Em 2003, João Moreira Salles realizou um documentário, denominado Nelson Freire e que ganhou dois prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Som.

Viver é Perigoso

A PANCADA COMO DIPLOMACIA


Ontem, em Roma, depois do fim da Cúpula do G20, o presidente Jair Bolsonaro mostrou com quantos perdigotos, pancadas e empurrões em jornalistas que fazem perguntas que não querem ser ouvidas se faz um líder psicopata. Foi assim que um dos seus gurus, Fernando Collor de Melo, começou a cair, décadas atrás, quando tentou ser presidente. O atual senador saía cercado de uma gangue e liberava seus integrantes para descer porrada em quem o vaiava ou tentava fazer perguntas incômodas. Dessa vez, o diretor do hospício fez isso enquanto os líderes mundiais davam entrevistas civilizadas e ele foi ao encontro dos seus apoiadores, aquela claque que baba e muge com bandeirinha do Brasil na mão. Essas manifestações que consolidam a imagem do Bananão no exterior foram encerradas com o deboche do ministro da Saúde, aquele tal de Queiroga, que disse para o presidente da Organização Mundial de Saúde que iria passear com o coiso, o que se recusa a tomar vacina e é acusado de ser responsável por boa parte das mais de 600 mil mortes de brasileiros pela peste da Covid-19.

ZéBeto

Viver é Perigoso