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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

FINAL DOS TEMPOS



A Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR) publicou uma orientação, na quarta-feira (13), para que ossos de boi sejam doados, e não vendidos, em estabelecimentos comerciais.

Indicação ocorreu após uma placa sobre a venda de ossos de boi, por R$ 4 o quilo, gerar polêmica, em Santa Catarina. O local foi autuado pelo Procon, e o cartaz foi retirado.

Conforme o Procon-PR, a orientação levou em consideração a população ter passado a comprar ossos de boi e carcaças de frango e peixe em açougues e supermercados, para complementar a alimentação, devido a alta dos preços dos produtos que compõem a cesta básica.

No documento, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho orientou que os supermercados e açougues do estado: "abstenham-se de vender ao consumidor final, ossos de boi, carcaças de frango ou peixe, sendo recomendada apenas sua doação".

Viver é Perigoso

EU ME AMO !



Os Beatles fazem parte da nossa vida. Sem dúvida, de um jeito ou de outro. Desde sempre, o meu preferido foi o George Harrison. Ringo Star simpático. Lennon, encrenqueiro admirado. Embora reconheça a sua arte, nunca fui muito com o Paul McCartney.

Está aí na Plataforma Star + o documentário "McCartney 3,2,1", onde em seis episódios de 30 minutos, em torno de uma mesa de som, Paul conversa com o produtor Rick Rubin. É o maior vazamento de ego da história do pop. 

Lendo e concordando inteiramente com o Jornalista e escritor, Joaquim Ferreira dos Santos, sobre o tema. A sua vaidade (do MacCartney) era maior que a franja.

Atentem só para as observações destacadas pelo jornalista Joaquim:

- Paul diz ter assumido a bateria em “Back in the USSR” por suspeitar que Ringo não conseguiria fazer o ritmo. 

- Na gravação de “Taxman”, ele tentou ensinar George Harrison como deveria ser a guitarra, e levou um “então toca você”. Paul é sincero: “Eles me odiavam”. Quem não?

- O único elogio a John Lennon é em “All my loving”, por ele manter durante três minutos o dedilhar repetitivo da guitarra de marcação. 

- O trompete piccolo, a cereja orquestral de “Penny Lane”, só está ali porque, na véspera da gravação, Paul  viu um na orquestra que executava na TV um “Concerto de Brandemburgo”.

- George Harrison, coitado!, é reverenciado apenas por ter cedido o solo de “While my guitar gently weeps” a Eric Clapton. 

- Paul admite que aprendeu com Roy Orbison a dar um grande final para as canções, uma nota de tal jeito forte que não restasse outra coisa ao público se não levantar e aplaudir. 

- Aos colegas da banda, nenhum agradecimento. Tudo eu. Olha só essa palheta que usei para realçar a percussão do baixo em “Dear Prudence”. 

- É um pote até aqui de mágoa. Diz que Lennon nunca o elogiou, e aproveita o ensejo para a recíproca. Distribui farpas e salda a dívida. “Here, there and everywhere”, compôs enquanto esperava John, mais uma vez dorminhoco, nem aí para o trabalho. 

Paul vibra com o próprio talento. 

Viver é Perigoso

CPI - NOVA CONVOCAÇÃO


Viver é Perigoso

MOMENTOS MÁGICOS



Dr. Albert Sabin em Itajubá, na inauguração do anfiteatro que leva seu nome. Palestrantes: Dr. Adolar, Dr. Expedito, Dr. Armando, Dr. Veronesi, Dr. Sabin -(Fonte Aldo Gonçalves)

Como todos sabem, o Anfiteatro da nossa (ou não mais) Faculdade de Medicina de Itajubá, com muita honra, leva o nome do Dr. Alberto Sabin, pesquisador, cientista e médico desenvolvedor da vacina oral Sabin (famosa gotinha) para a poliomelite.

Sabin renunciou aos direitos de patente da vacina que criou, facilitando a difusão da mesma e permitindo que crianças de todo o mundo fossem imunizadas contra a poliomielite, que é mais conhecida como paralisia infantil no Brasil.

Albert Sabin nasceu na Polônia em 1906. Em 1972, casou-se com a brasileira Heloísa Dunshee de Abranches. Sabin, tomou o barco em 1993 nos EUA. Como herói, está sepultado no Cemitério de Arlington, em Washington. Sua esposa, que partiu em 2016, está junto no mesmo local.

Sabin esteve no Brasil por algumas vezes. Numa delas esteve em Itajubá, na inauguração do Anfiteatro da FMI, que leva o seu nome.

Em 1967, o cientista recebeu do governo brasileiro a Grã-Cruz do Mérito Nacional.

Mas tudo não foi festa. Na sua última vinda ao Brasil, convidado que foi para enfrentar uma crise de poliomelite que acontecia em Santa Catarina, o grande cientista teria feito observações sobre os dados apresentados, que incomodaram o governo brasileiro ( as autoridades brasileiras eram culpadas de "negligência profissional grave" e deixaram o Brasil sob a ameaça permanente de epidemias de poliomielite.)

Sabin retornou aos EUA aos Estados Unidos sem nem sequer se despedir do alto escalão do governo, com quem havia trabalhado.

Então diretor de redação da revista Veja, o jornalista José Roberto Guzzo sentenciou, sobre o episódio: "nosso problema não é paralisia infantil, mas paralisia de adultos". O cientista não guardou para si o rancor.

Viver é Perigoso