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terça-feira, 3 de agosto de 2021

ARRIBA CUBA !


Viver é Perigoso

 

* TREVAS

 

Osmar Trevas

* Guru para assuntos de saúde do governo federal

Viver é Perigoso


ÊPA !


Deu no jornal de hoje:

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS aprovou na última sexta-feira (30) por 55 votos a favor, 6 contra e 1 abstenção, parecer que recomenda propor a destituição do reitor Carlos André Bulhões. A votação sobre o afastamento deverá ocorrer no próximo dia 13.

Bulhões está à frente da UFRGS desde de setembro de 2020, escolhido que foi pelo presidente JMB, após ficar em último lugar na lista tríplice para a reitoria.

Sua gestão tem sido contestada por desrespeitar decisões do conselho e realizar mudanças na estrutura administrativa, sem consulta à comunidade acadêmica ou aprovação do órgão.

Caso o pedido de destituição seja aprovado, a proposta vai para o Ministério da Educação, a quem cabe a última palavra.

O Reitor Bulhões afirma ser vítima de uma disputa política motivada simplesmente por questões ideológicas.

Viver é Perigoso

TINHORÃO


O tinhorão (Caladium bicolor) é uma planta bulbosa muito apreciada devido à sua folhagem ornamental. É também é considerado uma planta muito tóxica. O contato pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão. A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Deve estar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Por falar nisso, tomou o barco nesta terça-feira (3), aos 93 anos, o pesquisador e crítico musical José Ramos Tinhorão.

Mesmo não gostando de suas opiniões, acostumamos a acompanhá-lo pelos jornais, desde o início dos 70.

Suas opiniões ferozes, nunca cessaram de criar polêmicas. Elogios, só para o Karl Marx.

Tinhorão era um colecionador de discos. Seu acervo chegou a ter cerca de 13 mil LPs, entre76, 78 e 33 rpm, a biblioteca teve 14 mil livros sobre cultura popular e mais de 35 mil documentos, como partituras, jornais e fotografias.

Seu acervo pertence ao Instituto Moreira Salles há 20 anos.

Foi um crítico duro da bossa nova, que considerava música de inspiração americana, não de raiz brasileira. Não foram poucos seus desafetos ao longo da vida, entre eles Chico Buarque e Tom Jobim.

Alvejava o iê-iê-iê (“uma simplificação do rock, um rock trocado em miúdos para otário”). Descia a ripa no Roberto Carlos, Zeca Pagodinho, nos sertanejos, (a música sertaneja é um nada), da mesma forma que no funk carioca.

Viver é Perigoso

OUTROS TEMPOS

 


Lá pelos anos 60, a Sr. Zezinho Machado, com a esposa Dna Ditinha e filhos, foram passar uma temporada em Brasília, onde viviam alguns irmãos. Ficou em Itajubá para cuidar da casa, o filho Virgílio.

Amigos desde os tempos jurássicos, sempre que a conversa arrastava, dormíamos na casa da Av. Capitão Gomes, ao lado do Grupo Escolar Rafael Magalhães, tudo na Boa Vista, é claro.

De abelhudo e fuçando nos livros do Sr. Zezinho Machado, deparei com uma coleção de seis volumes, com capas duras em verde escuro, da magistral "Caçando e Pescando por todo o Brasil", do Francisco de Barros Junior, descrevendo suas viagens pelo País, no período de 1945 até 1952. Maravilhoso ! Em dias, li todos os volumes.

Depois de formado, passei a procurar os livros para comprar. 

Aguardando para embarcar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, encontrei e adquiri a coleção (condensada em três volume), na sua 5ª edição. Aconteceu em 14 de novembro de 1981.

Para quem está chegando agora, o Sr. Francisco de Barros Junior, era representante comercial de uma empresa de apetrechos de caça e pesca. Nasceu em Campinas em 1883 (e lá mesmo, tomou o barco em 1969).

Apenas como curiosidade, a neta do nosso escritor, Carmen Silvia, foi Miss São Paulo e Miss Brasil em 1966, chegando em 6º lugar no Miss Universo.

Todos livros têm sua história.

Viver é Perigoso

100 TRÃO


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