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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

LÁ COMO AQUI


Outro dia aconteceram as eleições internas na Câmara Municipal de Itajubá. Ficou evidente o esforço do Executivo eleito em influenciar e conseguir a eleição dos seus preferidos. Normalmente, os compromissos, em termos municipais, resumem em atendimento de pedidos de tapa-buraco, troca de lâmpadas queimadas, pequenas nomeações e antecipação de exames médicos

Pela internet, meio mundo ficou revoltado com a tradicional jogada.

Nos próximos dias devem ocorrer as eleições para as presidências do Senado e da Câmara Federal. Sobre o assunto, disse hoje o presidente Jair,, ao lado da deputada apegada, Carla Zambelli:

"Fizemos uma reunião aí com 30 parlamentares do PSL e vamos, se Deus quiser, participar, influir na presidência da Câmara com esses parlamentares, né, de modo que possamos ter um relacionamento pacífico e produtivo para o nosso Brasil”.

Normalmente, os compromissos, em termos federais, resumem em indicação de ministros, cargos polpudos em estatais, liberação de recursos, proteção contra investigações, inclusive de pessoas próximas, e até mesmo, votos em projetos sem muito destaque. Em votações importantes as negociações são outras. Começam do zero.

Acontecerão desabafos pela internet, mas tudo seguirá como antes.

Estamos lascados.

Viver é Perigoso 

FALOU E DISSE !



A palavra do presidente Jair Bolsonaro não vale nada. Diz algo num dia para desmentir suas próprias declarações no dia seguinte, desmoralizando-se como chefe de governo. Bolsonaro se tornou sinônimo de caos - sua especialidade desde que aprontava aprontava como militar indisciplinado.

A rigor, sua gestão nem pode mais ser chamada de "governo", pois um governo presume alguma direção, projetos claros e liderança política razoavelmente sólida. Bolsonaro não inspira nada disso: é, ao contrário, fonte de permanente inquietação e desorganização.

Para o País que trabalha e produz, está claro que não se deve contar com um governo que não existe mais, se é que algum dia existiu. Pior: é preciso encontrar maneiras de defender a vida e o patrimônio da dilapidação institucional promovida pelo bolsonarismo.

Editorial (início) do O Estado de São Paulo

Viver é Perigoso

NAS CERCAS DOS PALÁCIOS


Longe de tentar encher o saco dos bolsonaristas, mas gostaria de alguma explicação sobre o gasto do Governo Federal de R$ 6.754.123,64, que daria mais ou menos 225 toneladas. Poderiam dar a dica para o povo das receitas.

Tudo bem, R$ 12 milhões em adoçantes, outros R$ 12 milhões em azeitona, e até entendo os R$ 8,9 milhões em bombons e 2,2 milhões em chicletes. São itens necessários.

Normalíssimo, R$ 15,6 milhões com leite condensado. Afinal, ninguém é de ferro. 

Mas, 225 toneladas de chuchu, foi demais.

Viver é Perigoso

BOLSONERO

 

Viver é Perigoso