Sou do tempo em que os generais presidentes eram convidados para paraninfar Escolas civis. Hoje estão presente, tão somente nas militares. Sei lá...
Estive acompanhando a formatura da primeira turma do Inatel em março de 1968. No caso, o amigo José Bonifácio Cardoso Junior.
A segurança era impressionante, face a presença do importante paraninfo: General Presidente Costa e Silva - Presidente da República (que assinaria no final daquele ano o famigerado AI-5).
Diz a lenda, que no momento em que o General Costa e Silva, por sinal, tendo o General Garrastazu Médici o acompanhando, visitava um laboratório, um funcionário do Inatel, (Joaquim ou João) grita para um companheiro de trabalho:
- Desliga a bomba ! Pode desligar a bomba.
Nessa hora apareceram mais de cem seguranças do Costa e Silva. Metralhadoras para todos os lados.
- Onde que é a bomba? Cadê a bomba?
Um diretor do Inatel, então presente, disse:
- Não! Não é bomba não, não é nada não, é bomba d’água” que levava água para o prédio, e no momento, com o barulho do funcionamento incomodando as conversas.
Era normal. Nos dias anteriores às visitas presidenciais, digamos assim, de forma simpática, dos "governos fortes", a segurança federal examinava e revistava tudo. Tipo pente-fino. Durante então, nem se imagina.
Em tempo: Não sei por qual razão, não pude adentrar no auditório onde se realizou a cerimônia. Aguardei do lado externo. Não me lembro por qual razão.
Blog: Na foto, ao lado do presidente, o nosso Professor Fredmark Gonçalves Leão, um dos idealizadores da criação do Inatel.
Viver é Perigoso
Um comentário:
Novos tempos. A segurança agora é mais explícita. PRF detém mulher que xingou Bolsonaro na Dutra em Rezende. Vão ter trabalho. CJ
Postar um comentário