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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

DOR DE COTOVELO



Nunca!
Nem que o mundo caia sobre mim
Nem se Deus mandar
Nem mesmo assim
As pazes contigo eu farei

O gaúcho de Porto Alegre, Lupicínio Rodrigues, simplesmente Lupi para os mais chegados.  O extraordinário compositor tomou o barco com 59 anos.

Compositor de joias como Felicidade, Esses Moços, Vingança, Ela me disse assim, Se acaso você chegasse, Nunca, Loucura e mais de uma centena de outras.

Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres.

Graças ao amigo H. Finn, enfim (êpa !) conheci uma letra composta pela Marília Mendonça. Uma certeza: penso que ninguém é capaz de escrever uma desgraceira dessa se  não estiver vivendo a situação.

Aqui sentado nessa mesa
Só o copo de cerveja é minha companhia
E essa casa está tão cheia
E parece vazia sem você comigo
E hoje está fazendo um ano
Aqui no meu calendário ainda está marcando
O dia e o mês, foi a primeira vez
E o que me prometeu, será que se esqueceu
De todos nossos planos, nossos filhos, nosso apartamento
Da nossa lua de mel, do nosso casamento
Como pude acreditar nesse seu juramento?
E agora estou sozinho outra vez
De copo sempre cheio, coração vazio
Tô me tornando um cara solitário e frio
Vai ser difícil eu me apaixonar de novo
E a culpa é sua
Antes embriagado do que iludido
Acreditar no amor já não faz mais sentido
Eu vou continuar nessa vida bandida
Até você voltar

H. Finn

Viver é Perigoso

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