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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A PANCADA COMO DIPLOMACIA


Ontem, em Roma, depois do fim da Cúpula do G20, o presidente Jair Bolsonaro mostrou com quantos perdigotos, pancadas e empurrões em jornalistas que fazem perguntas que não querem ser ouvidas se faz um líder psicopata. Foi assim que um dos seus gurus, Fernando Collor de Melo, começou a cair, décadas atrás, quando tentou ser presidente. O atual senador saía cercado de uma gangue e liberava seus integrantes para descer porrada em quem o vaiava ou tentava fazer perguntas incômodas. Dessa vez, o diretor do hospício fez isso enquanto os líderes mundiais davam entrevistas civilizadas e ele foi ao encontro dos seus apoiadores, aquela claque que baba e muge com bandeirinha do Brasil na mão. Essas manifestações que consolidam a imagem do Bananão no exterior foram encerradas com o deboche do ministro da Saúde, aquele tal de Queiroga, que disse para o presidente da Organização Mundial de Saúde que iria passear com o coiso, o que se recusa a tomar vacina e é acusado de ser responsável por boa parte das mais de 600 mil mortes de brasileiros pela peste da Covid-19.

ZéBeto

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Como dito Paulo Guedes errou o alvo ao chamar o seu colega ministro astronauta de burro.