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terça-feira, 28 de setembro de 2021

CANTINHO DA SALA

 


 " ... E quando usava cores, eram apenas as primárias. E por que? “porque não sou pintor. Não tenho essa preocupação com a cor, se o azul deve ser mais ou menos azul, se o vermelho é mais pra lá ou pra cá. Sou gráfico. Uso as cores gráficas. Não faço pintura, mas desenhos.”

Amilcar Augusto Pereira de Castro, simplesmente Amilcar de Castro, nasceu em Paraisópolis em 1920. Tomou o barco em Belo Horizonte em 2002.

Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Muda-se com a família para Belo Horizonte em 1935, e estuda na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, onde conheceu Otto Lara Rezende e Hélio Pellegrino.

A partir de 1944, frequenta curso livre de desenho e pintura com Guignard, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estuda escultura figurativa com Franz Weissmann.

Em 1952, muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha como diagramador em diversos periódicos, Introduziu a reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 1950, que revolucionou a diagramação e o design de jornais como um todo, no Brasil

Realiza sua primeira escultura construtiva, exposta na 2ª Bienal de São Paulo, em 1953.

Em 1968, vai para os Estados Unidos, conjugando bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation com o prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna.

De volta ao Brasil, em 1971, fixa residência em Belo Horizonte. Torna-se professor de composição e escultura da Escola Guignard, na qual trabalha até 1977, inclusive como diretor. Leciona na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposenta-se da docência e passa a dedicar-se com exclusividade à atividade artística.

Viver é Perigoso

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