Posições do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em entrevista no programa Sem Censura, na TV Brasil.
A universidade deveria ser para poucos, nesse sentido de ser útil à sociedade. Os institutos federais, que formam técnicos, serão a “grande vedete” do futuro, ou seja, os protagonistas.
O ministro afirmou que, em países como a Alemanha, poucos fazem universidade. Tenho muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande.
Sobre ideologia política de educadores e reitores:
Não é no meio de uma guerra que a educação pode progredir. Se a gente for discutir com os professores sobre a ideologia deles, a gente nunca vai chegar a um consenso. Alguns reitores optaram por “visão de mundo à esquerda, socialistas. O reitor tem que cuidar da educação e ponto-final e respeitar quem pensa diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda.
Sobre o retorno do ensino presencial nas escolas :
Nós estamos vivendo um tempo em que a educação foi tomada por um viés político e ideológico. Infelizmente, alguns maus professores - a grande maioria está querendo voltar e se preocupa com as crianças - fomentam a vacinação deles, que foi conseguida; agora querem a imunização das crianças; depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada.
Ele atribuiu a demora do retorno ao ensino presencial aos secretários de educação municipais e estaduais. “Isso dificultou o trabalho do MEC.
Viver é Perigoso
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