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quinta-feira, 8 de julho de 2021

UM HOMEM, UMA MULHER



Os vinte anos de idade estavam próximos (1967). Assistimos no Cine Presidente, o marcante "Um homem, uma mulher", do francês Claude Lelouch, com a Anouk Aimée (Anne) e Jean Louis Trintignant (Duroc).

Música inesquecível do Francis Lay e o brasileiro Samba Saravah, do Baden Powell e Vinícius de Morais.

Simplesmente, Oscar de melhor filme estrangeiro e melhor roteiro original, em 1967. Palma de Ouro em Cannes em 1966 e Globo de Ouro nos EUA em 1967.

Lembrando: o piloto de corridas Jean-Louis Duroc e Anne Gauthier, dois viúvos recentes, encontram-se por acaso quando visitam seus respectivos filhos num colégio interno, e isso se repete todos os finais de semana. Um dia, Anne perde o trem e Jean-Louis oferece-lhe uma carona de volta a Paris e eles acabam tornando-se amigos chegados e, finalmente, apaixonados, mas percebem que as lembranças dos cônjuges falecidos ainda são muito fortes.

Maravilha: filme em P&B e colorido. O diretor utilizou a cor para localizar os espectadores no tempo: o colorido representa as lembranças e, o preto e branco, o momento presente.

Sem sucesso, Claude Lelouch filmou em 1986 uma sequência, "Um homem, uma mulher:20 anos depois", repetindo o par central com Anouk e Trintignant.

Agora, estreando nos cinemas, o terceiro da série, intitulado "Os melhores anos de uma vida", que conta a história do aposentado piloto de corrida Jean-Louis Duroc (Jean-Louis Trintignant) que, mesmo fisicamente debilitado e com sérios problemas de memória, ainda se recorda de Anne (Anouk Aimée), uma roteirista de cinema com quem viveu um grande amor na juventude. A “mocinha”, a quem a velhice foi mais gentil, é convidada pelo filho de Jean-Louis, Antoine Duroc (Antoine Sire), a visitar o ex, na esperança de que seu encontro possa trazer algum conforto a ele e, quem sabe, trazer à memória a felicidade de um antigo amor.

Viver é Perigoso






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