Nos tempos jurássicos, quando comecei a trabalhar em São Paulo, o escritório ficava no 15º andar. Época em que costumava ser interrompido o fornecimento de energia. Não era difícil acontecer, durante essas falhas, passar um tempo preso no elevador entre um andar e outro.
Elevadores enormes para 12 pessoas e sempre cheios.
Para afastar o susto e o princípio de medo, era usual conversar para distrair e sempre surgia um falador.
Terrível era o falador ser um ambientalista. Conversa chata. Pior era se o puxador de conversa fosse um especialista em controle de qualidade.
Nos tempos modernos a preocupação passou a ser a companhia de um petista/lulista revoltado.
Ontem, nas proximidades da Av. Paulista, viajei até o 24º andar. Elevador enorme com permissão, face as restrições de saúde, conduzindo apenas 6 pessoas por viagem.
Preocupei-me com a ocorrência de interrupção no fornecimento da energia. Coloquei-me a imaginar que o fortão de meia-idade, cabelo escovinha, broche com uma bandeirinha do Brasil fosse um bolsonarista.
Iria ser dose se patriota tomasse a palavra. Claro, com o devido respeito.
Viver é Perigoso
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