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terça-feira, 29 de junho de 2021

ALÉM DA IMAGINAÇÃO


Representação da fusão entre um buraco negro, no centro, e uma estrela de nêutrons.

Dois detectores de ondas gravitacionais na Europa e nos Estados Unidos captaram o sinal de um cataclismo cósmico que nunca havia sido observado: a colisão entre buracos negros e estrelas de nêutrons.

Os dois eventos detectados ocorreram há centenas de milhões de anos. Desde então, as ondulações que produziram no espaço-tempo estão viajando em direção à Terra à velocidade da luz.

As duas fusões foram captadas em um período de 10 dias durante o mês de janeiro. 

Em uma delas, um buraco com uma massa nove vezes maior que a do Sol se chocou com uma estrela de nêutrons de 1,9 massa solar. Provavelmente esses dois corpos estavam orbitando um ao lado do outro havia dezenas de milhões de anos, mas o sinal captado é apenas da última parte, quando os dois colidiram, e dura poucos segundos. O cataclismo aconteceu em um lugar a 900 milhões de anos-luz da Terra, ou seja, seria necessário viajar à velocidade da luz durante 900 milhões de anos para alcançá-lo, algo completamente impossível para a tecnologia humana.

A segunda fusão ocorreu entre um buraco de massa seis vezes maior que a do Sol e uma estrela de nêutrons de 1,5 massa solar, que colidiram a cerca de um bilhão de anos-luz, ou seja, um bilhão de anos atrás, quando a vida unicelular mal estava começando a surgir na Terra.

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

O epicentro desse buraco negro foi em Itajubá, na primeira semana de janeiro, quando a administração anterior se fundiu com a nova. Um desastre de proporções cósmicas.

Edson Riera disse...

Epicentro

Alguém diria: a atual continua girando em órbita da anterior sem turbulências.

Zelador

Anônimo disse...

O problema é que não gira,
ta parado.
Deixe o tempo pa$$ar.
$imples a$$im.
Depois vamos pro
exterior
viver lá vida. Heheheoooo