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sexta-feira, 28 de maio de 2021

PEGOU MUITO MAL


O STF decidiu ontem por anular a delação premiada de Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, promovida pela Polícia Federal.

Um advogado que conhece todas as bordas do poder traduziu do juridiquês para o português o que tal decisão decretou, deixando um aviso muito claro para todos os atores e operadores do Direito: “Delação premiada possui valor e eficácia legal, pode ser feita por Polícia Federal ou Ministério Público, mas em hipótese alguma, mesmo com provas robustas, pode servir para acusar um Ministro do STF, nosso colega.”

Há uma semana uma revista vazou um anexo da delação de Cabral que apontava com detalhes uma suposta compra de decisão judicial do ministro Dias Tofolli para resolver problemas de dois prefeitos do estado do Rio de Janeiro.

Para se ter uma ideia da intensidade do recado, até mesmo Dias Toffolli, um interessado direto no julgamento, participou da votação que anulou a deduragem de Cabral.

Zé Beto

Blog: Eu, no lugar dele, teria me declarado impedido ontem, porque a comunidade jurídica e os leigos não entendem isso. Julgar em causa própria é a pior coisa para o juiz. Eu esperava que ele saísse do processo. No lugar dele, eu teria saído", disse Marco Aurélio Mello.

Viver é Perigoso

4 comentários:

Anônimo disse...

Sei que é fora do assunto mas, alerta de risco hídrico, bandeira vermelha 2,térmicas que cobram e não entregam o que deveria por contrato. ANEEL e Congresso prestes a onerar as gerações eólica e solar. País da confusão e sem rumo.
Mercadológico

Anônimo disse...

Stf, Renan, cpi ah...brincadeira

Anônimo disse...

Segundo Dimas Covas, o Governo Bolsonaro inviabilizou 40 milhões de doses de vacina do Butantã. Somemos as 36 milhões da Pfizer que poderiam já ter sido aplicadas, segundo presidente da empresa. Quantas mortes se evitaria? Não é motivo suficiente para expulsá-lo do cargo?

Anônimo disse...

Pois é, fica o dito e redito por não dito.