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sábado, 10 de abril de 2021

SÓ CADEIA É POUCO


Para além da exaustão dos profissionais de saúde, que há um ano convivem com rotinas intensas nas unidades, a demanda nas alturas fez ainda elevar os preços de insumos essenciais para os tratamentos, principalmente do kit intubação.

É o que apontou um levantamento realizado na última sexta-feira (9) pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas). De acordo com os dados, a variação dos preços chegou a subir quase 1.300% entre outubro do ano passado e abril de 2020. É o caso da ampola de 10 milímetros do fentanil, um anestésico que alivia dores intensas e chega a ser 100 vezes mais forte que a morfina – em 2020, o valor era de R$ 4,95 e saltou para R$ 64.

Em seguida, aparece o besilato de cisatracúrio injetável, com 5 ml. O medicamento é um bloqueador neuromuscular usado na terapia intensiva para que a ventilação mecânica seja efetiva nos casos em que o vírus provoca insuficiência respiratória. Nesse período, houve uma variação de 1.000%, saltando de R$ 23,90 para R$ 239. Já o midazolam de 50 miligramas registrou um aumento de 810%, com preços que passaram de R$ 11,95 para R$ 96,90, quando encontrado no mercado – o medicamento é um sedativo crucial na terapia intensiva.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

É um dos defeitos do livre mercado. Ganância. Temos legislação para combater isso é só aplicá-la. O artigo 39, X, do Código de Defesa do Consumidor p.ex.: É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:.....X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. causídico jurássico