Importante ler os russos. Tenho amigos que se tornaram experts no assunto. Confesso que não li muitos. Os clássicos e o poeta admirado Maiakovski.
Acreditem querendo: Quando universitário em Itajubá (1969/1973), alguns clássicos russos circulavam escondidos entre amigos chegados. Ditadura pesada e até o livro de Cálculo Diferencial e Integral do matemático soviético Nikolai Piskunov, era olhado com desconfiança.
Hoje, pelo menos por enquanto, ainda dá para comprar, ler e comentar, sem maiores riscos.
Lançado pela Editora Todavia, do jornalista e tradutor Irineu Franco Perpétuo, o livro "Como Ler os Russos". Saí correndo para comprar.
Dicas adiantadas pela Maria Fernanda Rodrigues (O Estado).
Puchkin - Caso queira conhecer as poesias que todo o russo sabe de cor desde criança.
Tolstoi - Se quiser romances que parecem abarcar a própria vida.
Dostoievski - Se quiser mergulhar nas profundezas das contradições humanas.
Chekov - Se quiser degustar contos refinados e sutis, em que tudo é ambiguidade.
Nabokov - Se quiser saborear a prosa mais engenhosa escrita por um exilado do regime soviético.
Chalamóv - Se quiser conhecer a bestialidade de Gulag em sua plenitude.
Svetlana Aleksiévitch - Se quiser entender do que os russos de hoje falam quendo se reunem na cozinha.
Bábel - Se quiser relatos vivos das mazelas da Guerra Civil russa e da opressão aos judeus no tempo dos czares.
Maiakovski - Se quiser experimentar a ousadia das vanguardas poéticas russas do século XX.
Kharms - Se quiser se surpreender com um criador original e desconcertante.
Viver é Perigoso
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