A vida tem sido assim. Diversas pancadas e já meio grogue, um golpe mais forte nos atira na lona. Alguns segundos apagados e retorno lento à realidade. Ao longe a voz do juiz promovendo a contagem até o limite dez. Erguendo, ainda meio desarvorado, seguimos recebendo golpes menores e buscando ar.
Sustentados por boas lembranças. Risos, abraços e até de pequenas e temperadas discussões, que não acontecerão mais.
A pancada que nos levou novamente à lona hoje foi tomada de barco do Hélcio Andrade, o querido Tchê da Lenise. Pai das moças bonitas.
Da Boa Vista, e´claro. Viviam em Belo Horizonte.
Amigo da infância, da adolescência, de quando jovens, e de já senhores.
Na lona, quietos e aguardando a contagem que nos permitirá recuperar o fôlego, erguer e seguir na luta.
Uma pessoa do bem. Para mim, desde a Copa do Mundo de 1958, simplesmente Kopa, que saiu do extraordinário craque francês, Raymond Kopa, como eu sempre o tratei.
Viver é Perigoso
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