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terça-feira, 24 de novembro de 2020

IMPORTANTE

 


Viver é Perigoso

SEGUNDA ONDA - AUTORIDADES PREVENIDAS


O jornal "O Estado de São Paulo" revelou que quase 7 milhões de testes para diagnóstico do covid-19 estão estocados em um armazém do governo federal em Guarulhos, prestes a perderem a validade nos próximos dois meses.

Esses kits para realização do exame RT-PCR, considerado de "padrão ouro", ou seja, de alta confiabilidade, não foram repassados para para a rede pública dos Estados e municípios pelas mais variadas razões, todas imperdoáveis diante de uma catástrofe que já matou quase 170 mil brasileiros.

Só esse lote de testes que jazem encalhados nos galpões da incompetência administrativa custou R$ 290 milhões aos cofres públicos.

Em tempo, o material continua encalhado num galpão do governo federal em Guarulhos.

Viver é Perigoso

O NAVIO DA MORTE


De propriedade da Royal Mail, o serviço postal do Reino Unido, o navio Demerara (batizado com o nome do açúcar originário da Guiana) fazia a rota Liverpool-Buenos Aires e transportava, além de passageiros, mercadorias e correspondências. Na viagem de volta, levaria carne e café, entre outras mercadorias.

O Demerara zarpou de Liverpool, no dia 15 de agosto de 1918, rumo a Buenos Aires, tendo como comandante J.G.K. Cheret. Estava com 562 passageiros e 170 tripulantes a bordo. Já no dia seguinte, 16 de agosto, levou o primeiro susto: por volta das oito da manhã, o Demerara foi atacado por dois submarinos alemães, em plena Primeira Guerra Mundial. Escapou.

Depois de passar por Lisboa, o navio cruzou o Atlântico rumo ao Brasil. A travessia durou 25 dias.

Não se tem notícia de quando o vírus (da gripe espanhola) subiu a bordo: se na escala em Lisboa, ou se o navio já zarpara infectado da Inglaterra. A primeira onda da gripe não foi tão letal quanto a segunda. Derrubava, mas não matava. A segunda foi a que se espalhou pelo mundo, e foi ela que embarcou no Demerara.

Em 9 de setembro, o Demerara atracou no Recife. Era a primeira das quatro escalas no litoral brasileiro: Recife, Salvador, Rio e Santos. Descaso total com as questões sanitárias.

Do Recife, o Demerara seguiu para Salvador, onde chegou em 11 de setembro. Na capital da Bahia, o descaso se repetiu: passageiros e tripulantes desceram à terra firme sem serem inspecionados pelas autoridades sanitárias. 

Duas semanas depois, o jornal A Tarde, fundado em 1912, contabilizava cerca de "setecentos enfermos" espalhados por todos os lugares: de quartéis a hospitais, de escolas a igrejas.

Tanto no Recife quanto em Salvador, os governadores negaram a existência da gripe espanhola. O próximo destino era o Rio de Janeiro.

Na Baía de Guanabara, em frente à Ilha das Cobras, uma bandeira amarela - sinal de doença a bordo - já tremulava no alto de um dos mastros. O inspetor de saúde do porto, José Maria de Figueiredo Ramos, examinou alguns passageiros - dois deles em estado grave - e constatou que o navio estava infectado. Mesmo assim, o Demerara foi autorizado a atracar. Era 15 de setembro de 1918.

Só na capital da República, desembarcaram 367 passageiros. Uns se queixavam de leve resfriado. Outros reclamavam de dores no corpo. Outros, ainda, com sintomas mais graves, como sangramento pelo nariz, boca e ouvidos, entre outros orifícios, tiveram que ser hospitalizados. Terminado o desembarque, o Demerara prosseguiu viagem.

E lá se foi o Demerara, rumo a Montevidéu, onde aportou em 23 de setembro. Os jornais brasileiros tentaram alertar as autoridades do Uruguai. Mas o diretor de Assistência Pública daquele país, Horácio González del Solar, não lhe deu ouvidos. "Que exagero!", desdenhou. 

Quando chegou a Buenos Aires, o Demerara finalmente passou por uma inspeção rigorosa. As autoridades argentinas fizeram o que as brasileiras não tiveram coragem de fazer: segurar o navio e desinfetá-lo.

Àquela altura, a gripe espanhola já ganhara os mais inusitados apelidos. No Rio, deram-lhe mais um: "limpa velhos", por acreditarem que o novo vírus atacava apenas a população idosa. 

Um dos primeiros jornais a noticiar o que todos já desconfiavam foi O Combate, de São Paulo. Na edição de 27 de setembro de 1918, estampou na primeira página: "A 'espanhola' já chegou ao Brasil". Àquela altura, o Demerara já era conhecido pelo macabro apelido de "navio da morte". Estima-se que, só no Brasil, a gripe espanhola tenha matado 35 mil pessoas. No mundo inteiro, a moléstia teria dizimado, segundo as estimativas mais conservadoras, 30 milhões de pessoas.

Em 10 de outubro de 1918, o então diretor geral de saúde pública, Carlos Seidl (1867-1929), o ministro da Saúde da época, convocou uma coletiva de imprensa. Diante de médicos e jornalistas, minimizou a epidemia, questionou os números e chamou os jornais de "irresponsáveis" e "sensacionalistas".

Uma semana depois, o presidente da República Venceslau Brás o chamou no Palácio do Catete e o demitiu. Em seu lugar, assumiu o médico Theophilo de Almeida Torres, que convocou o sanitarista Carlos Chagas para encabeçar uma força-tarefa contra a gripe espanhola. 

(dados BBC)

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NA PRATELEIRA


A empresa Pacific Catering de Macaé Comércio de Produtos Alimentícios é indicada como a responsável pela distribuição do vinho, “Bolsonaro Il Mito”, que é produzido pela vinícola chilena Bodegas y Viñedo De Aguirre.

Em promoção por R$ 139,00. Além da versão vinho tinto, “Bolsonaro Il Mito”, está disponível também na versão espumante por R$ 198,00.

Na comercialização do produto, a bebida é indicada "para os amantes da pátria" e oferecida como "um troféu para demonstrar todo o orgulho de fazer parte deste momento".

Blog: Mesmo com referências preocupantes, muitos foram levados, em 2018, a experimentar o produto. Ressaca brava de longa duração. Especialistas ainda estudam a razão de parte dos consumidores  terem se adaptado ao produto, muito embora, com demonstrações de extremismo constante e adeptos de teorias de conspiração. 

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MOÇA BONITA

 


Beatriz - Deputada Espanhola (Bilbao)

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OPERAÇÃO INIQUIDADE - MELHOR NEM FALAR


Juízes, advogados, servidores públicos e empresários são alvo da "Operação Iniquidade", que a Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira (24) com o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de advocacia das cidades mineiras de Belo Horizonte, Nova Lima, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Carlos Chagas e duas no Espírito Santo. Vila Velha e Pinheiros. 

Denúncias de empresários de Sete Lagoas contra juízes da comarca foram o pontapé para a investigação que identificou indícios de crimes na tramitação de processos de falência de duas empresas. 

Proprietários de negócios alegaram à Polícia Federal que o magistrado responsável estaria solicitando dinheiro para seguir de forma favorável com os casos. Ligados a estes juízes estariam também advogados, administradores judiciais de falência, um servidor público e empresários.

A Justiça também determinou pelo bloqueio de contas bancárias a eles relacionadas – encontrou-se valores próximos de R$ 65 milhões nelas depositados –, pelo sequestro de bens imóveis e pela indisponibilidade de veículos.

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SEM NÍVEL, SEM PRUMO, SEM PARTIDO, SEM NOÇÃO


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