Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2020
NOSSA ESCOLA
SOB A LUZ DE VELAS
VAMOS OUVIR MUITO SOBRE 5G
Comentou hoje o jornalista Pedro Doria:
"...Para implementar a rede 5G, as companhias telefônicas terão que seguir dois caminhos. O primeiro passa por aproveitar a infraestrutura que já têm para o 4G. O outro, por comprar equipamento novo. O 5G exige mais antenas que o 4G - é por isso que os dois serão necessários.
Hoje, as telecons usam maquinário das três concorrentes (Ericsson, Noki e Huawei), mas as atualizações para que estações recebam upgrade 4G para 5G não são mutuamente compatíveis.
Equipamento Huawei vai ser atualizado com equipamento Huawei. Ericsson com Ericsson e Kokia com Nokia.
Se não puder Huawei, algo como 40% da rede brasileira vai ter de ser refeita do zero. Isto custa dinheiro.
E quem vai pagar somos nós, todos aqueles que pagam conta de celular.
As companhias telefônicas estão quietas e permanecerão quietas. Sabem que neste tabuleiro o jogo não é racional, não passa por tecnologia, é puta política."
Em tempo, o Brasil é o quinto maior mercado de telefonia celular no mundo.
Viver é Perigoso
OUTROS TEMPOS
MENINOS, EU VI !
Nesta sexta-feira 13, depois de um longo e tenebroso inverno, sai para uma caminhada sem compromisso, da Boa Vista, é claro, para o movimentado bairro do Centro. Máscara, boné e passos firmes. Irreconhecível.
Pacientemente fui aceitando santinhos pelo caminho. Na rua Nova as algibeiras já estavam lotadas. Segui adiante acompanhado de democratas, republicanos, comunistas e outros mais, Santinhos e Santinhas.
Numa esquina do calçadão aconteceu o choque. Dei de cara com um falecido. Olhos azuis opacos e parados me fixaram.
Tenho certeza que ele havia tomado o barco no início da pandemia. Li no facebook e até enviei votos de "sincero sentimento" para um familiar dono da publicação.
Não tenho a mínima dúvida. Era ele. Quantas vezes nossos olhares não se encontraram no caixa do banco onde, quando mais moço e claro, vivo, trabalhava.
Me encarou como pedindo um documento para liberar um saque. Olhar frio e inquisitivo.
A sua máscara, de um roxo esmaecido, tinha bordas douradas.
Fui tomado pela certeza, que se tombassem para o queixo, uma vez que estava aparentemente folgada, surgiriam dois tufinhos de algodão.
Não fosse a companhia de um batalhão de santinhos e santinhas, entraria em pânico.
Perto do antigo "Pé de Porco", criei coragem, olhei ressabiado para trás e o vi se dirigindo lentamente para as barraquinhas na margem do Rio Sapucaí.
Viver é Perigoso