Há alguns anos, como sempre aconteceu com a gentil Célia Rennó, ela me proporcionou a honra de participar de um entrevista numa rádio digital da cidade (não me lembro os dados).
De cara, ela me perguntou minha opinião sobre o PT, que no estava naquele momento submetido a uma avalanche de denúncias.
Sabedor de sua paciência, postura educada e democrática, opinei:
- O PT morreu. Ela educadamente sorriu.
Quis dizer que face ao enorme e praticamente irreversível desgaste, o partido, mantendo em âmbito federal, mesmas, acusadas e desacreditadas lideranças, não teria mais chances em eleições majoritárias.
Não tem como. O Partido, mesmo com o governo que aí está, em nenhum momento aparece como uma opção de poder. Não tem nomes e já sabem disso.
Só não chegaram ainda a uma conclusão de como tirar o fardo, dos acontecimentos nefastos dos governos Lula e Dilma, das costas, o que apaga ou atenua, qualquer medida interessante que tenha sido tomada.
Outros partidos chegam ao absurdo te imaginar uma eventual declaração de apoio do PT como uma ameaça.
Aqui na cidade existem partidários capazes e bem intencionados. Mais viável seria se envidassem os esforços no sentido de conseguir uma cadeira na Câmara Municipal. Talvez essa essa seja a estratégia com a candidatura do Douglas Martins, preparado e com boas ideias.
Dizem: o importante é participar democraticamente do processo mesmo com chances ínfimas de vencer as eleições. Desgastante e difícil.
E a saída ? Talvez com o afastamento voluntário de todos aqueles que ocuparam cargos federais nos governos petistas e toquem adiante o novo PT do B.
Viver é Perigoso