Duncan MacDougall, que nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1866, e se mudou para Massachusetts, nos Estados Unidos, aos 20 anos. Ele então se formou em Medicina na Universidade de Boston. Como profissional, ele trabalhou de maneira voluntária em um hospital de caridade para pacientes incuráveis na cidade de Haverhill.
MacDougall teve uma ideia: por que não tentar pesar a alma?
Seu objetivo era investigar "se a saída da alma do corpo era acompanhada por alguma manifestação que pudesse ser registrada por algum meio físico".
Ele construiu uma cama especial ao colocar uma estrutura leve em balanças delicadamente equilibradas, sensíveis a dois décimos de onça (cada onça equivale a 28,3 gramas).
No local, eram colocados pacientes em fase terminal, que eram meticulosamente observados durante e após o processo de morte.
Qualquer variação correspondente ao peso era medida, levando-se em consideração nos cálculos até perdas de fluidos corporais, como suor e urina, e de gases, como oxigênio e nitrogênio.
Com "quatro outros médicos" sob sua direção, "cada um fazendo suas próprias medições", foi estabelecido, de acordo com MacDougall, que "um peso de 0,5 a 1,25 onça deixa o corpo no momento da morte".
MacDougall também fez o mesmo experimento com 15 cães e observou que "os resultados foram uniformemente negativos, sem perda de peso na morte".
A ideia de que a alma pesa 0,75 onça, ou melhor, 21 gramas, que foi a diminuição de peso registrada no primeiro caso do experimento de MacDougall, continua viva.
Extraído da BBC
Viver é Perigoso