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quinta-feira, 11 de junho de 2020

NÃO PERCA O SEU LATIM



"Rex regnat, sed non gubernat "

"O rei reina, mas não governa"

Jan Zamoiski 

Viver é Perigoso

PÓS - QUARENTENA



Viver é Perigoso

RANKING DAS UNIVERSIDADES


Nenhuma universidade brasileira está entre as 100 melhores do mundo, segundo a mais recente edição do ranking QS (Quacquarelli Symonds), um dos mais importantes de educação superior.

O ranking, divulgado ontem, quarta-feira (10 de junho) e publicado anualmente, leva em conta entrevistas com acadêmicos e empregadores, o impacto de pesquisas desenvolvidas pelas universidades com base em citações em publicações acadêmicas e o índice h, que mede o número de citações vinculadas a um pesquisador e o número de estudantes e professores internacionais, entre outros fatores.

Trata-se de um indicador de referência para estudantes e professores sobre o desempenho acadêmico das universidades no mundo.

Catorze universidades brasileiras aparecem entre as mil melhores universidades do mundo deste ano, de acordo com o ranking.

A mais bem posicionada é a USP, em 115º lugar, seguida por Unicamp (233º lugar), UFRJ (380º lugar), Unifesp (420º lugar) e Unesp (493º lugar).

10 melhores universidades do Brasil:

USP: 115
Unicamp: 233
UFRJ: 380
Unifesp: 420
Unesp: 493
PUC-Rio: 651-700
UFRMG: 651-700
UFRGS: 701-750
PUC-SP: 801-1000
UnB: 801-100

10 melhores universidades do mundo

Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA
Universidade de Stanford, EUA
Universidade de Harvard, EUA
Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), EUA
Universidade de Oxford, Reino Unido
Escola Politécnica Federal de Zurich, Suíça
Universidade de Cambridge, Reino Unido
Imperial College London, Reino Unido
Universidade de Chicago, EUA
Universidade College London, Reino Unido

A Universidade de Buenos Aires, na Argentina, foi considerada a melhor universidade da América Latina, em 66º lugar.

Viver é Perigoso

CARTAS FALSAS - FAKE NEWS


CARTAS FALSAS 

Nome com que ficaram conhecidas duas cartas publicadas em 1921 no jornal carioca Correio da Manhã, contendo ofensas aos militares e a Nilo Peçanha, e atribuídas a Artur Bernardes, então presidente do estado de Minas Gerais e candidato à presidência da República. 

O escândalo que se seguiu acirrou a oposição dos militares a Bernardes, que ainda assim foi eleito em março de 1922, mas enfrentou em seu governo (1922-1926) o movimento tenentista, início de um processo de ruptura política que iria desembocar na Revolução de 1930.

A primeira carta estava datada de 3 de junho de 1921 e se referia ao marechal Hermes da Fonseca como “esse sargentão sem compostura”. Classificava o banquete em que sua candidatura à presidência fora lançada por numerosos oficiais como uma “orgia”, e dizia, a respeito dos militares: “essa canalha precisa de uma reprimenda para entrar na disciplina”. E prosseguia: “ veja se o Epitácio Pessoa, então presidente da República, mostra sua apregoada energia, punindo severamente esses ousados, prendendo os que saíram da disciplina e removendo para bem longe esses generais anarquizadores. Se o Epitácio, com medo, não atender, use de diplomacia, que depois do meu reconhecimento ajustaremos contas. A situação não admite contemporizações, os que foram venais, que é a quase totalidade, compre-os com todos os seus bordados e galões”. A segunda carta, datada de 6 de junho de 1921, referia-se a  Nilo Peçanha, como, " esse moleque é capaz de tudo". 

A partir da publicação dos documentos pelo Correio da Manhã, o assunto virou debate nacional.

As cartas publicadas pelo Correio da Manhã saíram na verdade, como depois se constatou, das mãos de Pedro Burlamaqui, Oldemar Lacerda e Jacinto Cardoso de Oliveira Guimarães. 

Oldemar obtivera o papel com o timbre do governo de Minas Gerais na Imprensa Oficial do Estado, ao visitar suas oficinas. Burlamaqui trouxera o papel para o Rio de Janeiro, e nele Jacinto escrevera as duas cartas, imitando rigorosamente a caligrafia de Artur Bernardes. 

Prontas as cartas, Burlamaqui e Oldemar, tentaram vendê-las para e parentes do marechal Hermes da Fonseca, sem conseguir. Dirigiram-se então ao próprio Artur Bernardes, propondo vendê-las por 30 contos de réis, mas receberam outra negativa. Oldemar procurou em seguida Irineu Machado, senador pelo Distrito Federal, adversário de Artur Bernardes e partidário da candidatura de Hermes da Fonseca.

Irineu Machado fez as cartas chegarem ao Correio da Manhã .

Raimundo Silva, diretor do jornal, apresentou os documentos ao cartório para serem autenticados. O cartório recusou o reconhecimento, porque achou as assinaturas “díspares”. Mas ainda assim o Correio da Manhã insistiu com veemência em sua autenticidade. 

No dia seguinte à recusa do cartório, o jornal publicou a primeira carta, e Oldemar Lacerda, com o dinheiro que recebeu do jornal, partiu para a Europa.

Em 28 de dezembro de 1921, uma comissão do Clube Militar analisou a autenticidade das cartas. O almirante Américo Basílio Silvado apresentou o resultado do trabalho, concluindo pela autenticidade das cartas. 

No início de janeiro de 1922, as cartas foram submetidas à análise de peritos ingleses, franceses e italianos. 

Na França, o perito Locard deu parecer  afirmando a autenticidade da assinatura. Na Itália, o professor Ottolenghi, da Faculdade de Direito deu um laudo opinando pela falsidade. Na Suíça, o diretor do Instituto de Ciência Política de Lausanne, Sr. Bischoff, também opinou pela falsidade. No Brasil, em 4 de fevereiro de 1922, Rui Barbosa declarou em parecer sua convicção de que as cartas eram falsas. 

Na mesma ocasião, Oldemar Lacerda, em carta aos diretores do Clube Militar, confessara a falsificação. Essa confissão não foi divulgada pelo Clube Militar.

Apesar de toda a celeuma que as “cartas falsas” provocaram, as máquinas dos partidos republicanos funcionaram na eleição de 1º de março de 1922, dando a vitória a Bernardes. 

Pouco depois das eleições, em 24 de março de 1922, Oldemar Lacerda e Jacinto Guimarães, perante um tabelião e testemunhas, confessaram que haviam falsificado as cartas. Diante dos presentes justificaram a falsificação como ato meramente político, que visava a eleger presidente da República o marechal Hermes da Fonseca, eliminando a candidatura Bernardes. 

A incompatibilidade entre as forças armadas e Bernardes criada pelas “cartas falsas” provocou reações como as revoltas tenentistas, que culminou com a Revolução de !930”.

(dados - Alzira Alves de Abreu)

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AGORA VAI !

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PERDIDO NO ESPAÇO


Foi retirado uma parte importante do ministério tocado pelo astronauta Marcos Pontes. O setor das Comunicações vai ter vida em separado.

Não que fosse necessário, mas...sabem como é, a turma do Centrão é gulosa e com o Gilberto Kassab do PSD não se brinca. Tem muitos votos na Câmara Federal.

O premiado da vez foi o deputado Fábio Faria, que entre outras virtudes é genro do Silvio Santos.

Para quem assumiu o compromisso de ter no máximo 15 ministérios, ter agora 23, não deve fazer muita diferença.

Em breve teremos o de número 24. Para não criar confusão e brincadeiras, deverá ser o responsável pela Segurança.

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