Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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domingo, 17 de maio de 2020
ONDE MORA O PERIGO
Economia & Negócios
A crise econômica provocada pela pandemia fez disparar em todo o País o número de projetos legislativos que preveem a quebra de contratos.
Levantamento da empresa Sigalei, feito a pedido do Estadão/ Broadcast, mostra que no Congresso Nacional, nas 15 principais Assembleias Legislativas e na Câmara Municipal de São Paulo já existem 352 propostas que buscam impor, entre outras coisas, redução de juros em empréstimos, descontos em mensalidades escolares e suspensão de pagamentos por serviços essenciais durante a pandemia.
Os projetos têm como justificativa principal as dificuldades de famílias e empresas em pagar contas durante o período de isolamento social.
O Banco Central afirma ser favorável que "todo o processo de renegociação deva ser realizado entre as partes". A quebra de contrato é um fator que pode transformar esta crise em algo muito mais profundo, ao afetar a credibilidade do sistema produtivo.
Juízo Moçada !
Viver é Perigoso
SOB A LUZ DE VELAS
“O mundo é um lugar perigoso para se viver não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”.
Albert Einstein
Viver é Perigoso
POIS É...
Deu na coluna Broadcast
A XP bateu dois rivais semana passada. Beneficiada pela valorização de seu papel na bolsa americana Nasdaq, a corretora superou o Banco do Brasil e o Santander Brasil em valor de mercado. Nesta sexta-feira, enquanto a XP valia R$ 85 bilhões, a cifra do BB era de R$ 75 bilhões.
A distância em valor de mercado também tem diminuído em relação aos demais grandes bancos privados. O do Bradesco era de R$ 148 bilhões, enquanto o Itaú Unibanco - maior acionista da XP, aliás, estava ao redor dos R$ 208 bilhões.
Viver é Perigoso
PRÁ PENSAR
Como todos sabem, em 13 de dezembro o governo do Marechal Costa e Silva promulgou o triste AI-5.
A história conta, que em maio de 1969, Costa e Silva fizera anunciar a convocação de uma comissão de juristas para elaborar uma reforma política, por meio de emenda constitucional que incluiria a extinção do AI-5. Costa e Silva pretendia assinar essa emenda no dia 7 de setembro de 1969.
Entretanto, uma semana antes da data prevista para assinatura da emenda, sofreu um derrame cerebral. Foi sucedido por uma Junta Governativa Provisória, também conhecida como a Junta Militar. impedindo assim que a sucessão se fizesse em favor do vice-presidente, Pedro Aleixo, como previsto.
A junta militar que tomou posse em 31 de agosto de 1969 era constituída pelo general Aurélio de Lira Tavares (Ministro do Exército), pelo almirante Augusto Rademaker (Ministro da Marinha) e pelo brigadeiro Márcio de Souza Melo (Ministro da Aeronáutica).
A emenda constitucional contendo a extinção do AI-5 foi esquecida.
A Junta Militar permaneceu na presidência até a posse do general Emílio Garrastazu Médice como presidente da República em 30 de outubro de 1969.
Durante os trabalhos da Constituinte de 1987-1988, Ulysses Guimarães denominou os membros da junta militar de "os três patetas".
Hoje, o governo Bolsonaro tem três membros de origem militar no Palácio do Planalto: General Walter Braga Netto (Casa Civil) E OS, generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
Diferentemente do vice de Costa e Silva, o vice atual é general.
Pois é...
Viver é Perigoso
FALOU E DISSE:
"Fica parecendo que quem não quer morrer é comunista. E quem quer morrer, mas protesta em caminhonete cabine dupla, é de direita....
Na pandemia, a palavra final é dos cientistas. O que eles mandam fazer, eu faço. Como não sou médico nem infectologista, sigo a cartilha e apenas entrego o dinheiro para executarem a parte social e de saúde.
A fala de um presidente é muito importante. Se tivéssemos uma liderança federal forte, o combate à pandemia seria bem melhor. Imagine se o Doria e o Witzel] não tivessem parado São Paulo e Rio? O Brasil já teria uns 50.000 mortos."
Alexandre Kalil
Viver é Perigoso
A ESPANHOLA - LEMBRANDO
Interessante ler os grandes jornais brasileiro de 1918, principalmente no período de agosto a novembro, quando o País foi assolado pela "gripe espanhola".
Wenceslau Braz já estava no final de seu governo e o novo presidente, Rodrigues Alves, que deveria tomar posse em 15/11/1918, já tinha sido eleito (seria seu segundo mandato) em pleito realizado em 01/3/1918.
Registrou-se críticas severas ao então Diretor Geral da Saúde, hoje seria Ministro da Saúde, Carlos Seidel e lógico, ao presidente Wenceslau Braz.
Segundo a história, a morosidade em estabelecer medidas profiláticas e as limitações estruturais que afetavam as instâncias de saúde durante o combate à epidemia de gripe despertaram a ira popular, com acusações de incompetência administrativa e de ausência do estabelecimento de estratégias para defender a população do mal que os ameaçava.
Registre-se que faltavam poucos dias para o término do governo Wenceslau Braz.
Pressionado, em 16 de outubro de 1918, o diretor da Saúde Pública Carlos Seidel, pediu a censura dos jornais que, segundo ele, acabavam por incutir crescente pânico na sociedade carioca e ameaçavam a preservação da ordem pública. Não conseguiu.
A situação de Carlos Seidl passou a ser insustentável diante dos ataques maciços da imprensa e de vários representantes políticos da capital federal.
Segundo os jornais, Wenceslau Braz designou o seu oficial de gabinete Elmano Cardim para cobrar, do responsável pela saúde, Carlos Seidel, soluções para a morosidade na organização dos socorros públicos e, conseqüentemente, pela expansão da epidemia.
No dia 18 de outubro, o país tomava conhecimento do pedido de demissão de Seidl, que fora substituído por Theophilo Torres.
Comentado, que tal exoneração foi uma tentativa de dar uma resposta pública diante das críticas à impossibilidade de conter a expansão da moléstia e socorrer a população diante do colapso social que se instaurara.
Em tempo, Wenceslau governou até 15/11/1918, quando deveria assumir o presidente eleito, Rodrigues Alves, que não tomou posse por estar enfermo (gripe espanhola). Tomou posse o seu vice, Delfim Moreira. Rodrigues Alves faleceu em 16/01/1919.
Estima-se, que 35 mil pessoas morreram no Brasil devido a "gripe espanhola".
Viver é Perigoso
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