Em termos, sem dúvida nenhuma, que estamos melhor do que nos tempos de Lula e Dilma. Já com relação ao período Temer, nem tanto. Infelizmente.
O mérito maior do presidente Bolsonaro foi a montagem do seu ministério, exceto, talvez, com relação a Educação e Relações Exteriores.
São reais as dificuldades criadas ao Governo pelos políticos filhos do Presidente. Teremos que conviver com isso, desconsiderando as opiniões publicadas pelos infantes.
Mas hoje, olhando friamente, sentimos o Presidente da República fragilizado. E pior, por exclusiva responsabilidade própria. E acontecendo num momento crucial para o País.
Seus gestos e reações demonstram insegurança.
Quem se sente forte não precisa buscar contante e agressivo apoio nas Redes Sociais, nos discursos e nos contatos diretos com correligionários. Um comício mais ou menos no conhecido estilo "não me deixem só".
As crises de desconfiança e ciúme o tem levado a se desfazer de aliados de valor. Seu desconforto com questionamentos feitos pela imprensa é evidente, levando-o ao descontrole. Suas constantes mudanças de posicionamento, indica que são tomadas em decorrência de pesquisas rápidas feitas pela assessoria.
Descer a rampa do Planalto para brigar com governadores, com o Congresso, com prefeitos, com países parceiros comerciais, com a mídia e neste momento crucial do planeta, entrar em choque frontal com a Ciência e, pasmem, colidir com fatos concretos que vêm acontecendo no mundo.
Está em paz com quem ?
Abalado com a pandemia, o País segue. É triste perceber que o pessoal, competente e sério, que compõe o ministério, já sentiu o drama. Fica a impressão que resolveram tocar o País independente da oratória do Presidente.
Devem se reunir e com integral apoio dos ministros militares, tomar decisões e repetir o mantra: "deixa ele falar. É o jeito dele. Vamos afirmar que ele é o grande chefe, que as idéias são dele, relevar as provocações e trabalhar, trabalhar."
Idem, com os governadores, prefeitos e até, quando é chamado, pelo judiciário.
Força Capitão. Assuma as rédeas
Sei lá...
Viver é Perigoso