Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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segunda-feira, 6 de abril de 2020
JUÍZO MOÇADA !
Não é a primeira vez que a cloroquina é testada em doenças causadas por vírus. Ela realmente é capaz de proteger células cultivadas em laboratório do ataque de vírus. Por isso, cada vez que surge uma nova doença viral, corremos para a cloroquina, na esperança de que vá funcionar também em humanos.
O medicamento é muito bom para malária e para doenças autoimunes, mas requer cuidado pois pode afetar coração, olhos e fígado, e tem um longo histórico de decepcionar cientistas.
Nem tudo que funciona bem em células cultivadas em tubos de ensaio funciona em animais ou pessoas. Isso acontece porque as condições no organismo são bem diferentes das de laboratório.
A cloroquina já foi testada em animais e/ou humanos, e não funcionou contra influenza, dengue, zika, nipah vírus, chicungunha, ebola e SARS. Para chicungunha, o remédio inclusive aumentou a contagem de vírus e a febre, quando testada em macacos.
O placar, até agora, está sete a zero para os vírus. Não há, ainda, nenhum registro de uma única virose onde o tratamento com cloroquina tenha dado certo.
A cloroquina já mostrou funcionar muito bem – em células de laboratório – para a Covid-19. E, por enquanto, é tudo o que podemos afirmar.
A cloroquina funciona em células, mas já vimos que isso não garante nada. Se um teste bem conduzido mostrar bons resultados em humanos, que nos permita tirar conclusões sólidas, ainda precisaremos determinar coisas como a dosagem e as contraindicações.
Sem isso, correremos risco muito concreto de causar mais mal do que bem, por causa dos efeitos colaterais, e só percebermos quando for tarde demais.
Natália Pasternak
Viver é Perigoso
À DERIVA
Um fala uma coisa. Outro fala outra. Nunca se assistiu tantas "lives". O presidente diz "A'. O ministro afirma que é "B". O senador não concorda e o deputado se cala. O governador ou some ou aparece demais. O Ministério Público determina. O prefeito, categoricamente não afirma nada.
Todos de olhos nos números do Ministério da Saúde e claro, no calendário eleitoral.
Oremos.
Viver é Perigoso
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