Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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segunda-feira, 2 de março de 2020
MESTRADO E DOUTORADO
Bom, segundo informado, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Itajubá é 0.787, em 2010, o que situa nosso município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799).
Deu na Folha de São Paulo :
O governo federal anunciou em fevereiro que irá privilegiar a concessão de bolsas de mestrado e de doutorado para alunos dos cursos mais bem avaliados do país que, ao mesmo tempo, estejam nas cidades mais pobres.
O problema é que, de acordo com cruzamento de dados feito pela Folha, as duas características caminham completamente separadas.
Pela proposta da Capes, agência federal ligada ao MEC (Ministério da Educação), quanto maior a nota do programa de pós-graduação, maior será o número de bolsas. Na prática, isso já acontece.
A novidade é que entrariam na conta também a quantidade de estudantes formados de 2015 a 2018 em cada programa e o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) da cidade de cada curso.
O que a Capes parece não saber é que 95% dos 4.285 programas de pós-graduação ativos hoje no Brasil estão em 287 municípios com IDHM alto ou muito alto. Ou seja: considerar o índice como critério de seleção de bolsa não faz sentido.
O restante —5% dos programas de pós do país, que são oferecidos em instituições de cidades mais pobres (IDHM médio e baixo) - não atinge o nível de excelência exigido pela própria Capes nos sistemas de avaliação da agência.
Há apenas duas exceções: dois programas de pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas em Capão do Leão (a 265 km de Porto Alegre). Lá, o IDHM é médio, mas os cursos em ciências agrárias e em biotecnologia têm os conceitos máximos na avaliação da Capes (notas 6 e 7).
Não há, no país, nenhuma cidade com IDHM muito baixo que tenha instituição de ensino superior ofertando programa de pós-graduação —algo que a Capes também parece desconhecer.
Na prática, valerá o mesmo de sempre no modelo “inédito” de concessão de bolsas: as notas dos programas de pós-graduação, que são avaliados pela própria Capes a partir de indicadores como a quantidade de estudos científicos dos alunos e dos docentes.
E, por esse critério, cursos de universidades recentemente criadas em regiões do país nas quais o ensino superior ainda não se consolidou sempre sairão perdendo.
Os únicos programas de pós de escolas que ficam em cidades com IDHM baixo no Brasil -são apenas oito - também não se beneficiariam com a nova proposta da Capes.
Pela nova distribuição, informa a Capes, um curso oferecido em uma instituição de uma cidade com IDHM mais baixo teria duas vezes o número de bolsas de outro semelhante que fica em um município com IDHM mais alto.
Blog: Parece que ficará na mesma.
Viver é Perigoso
OUTROS TEMPOS
Wenceslau Braz foi eleito Vice- Presidente da República em 01/3/1910. Contam que logo em seguida ele voltou para Itajubá e aqui ficou. Voltou e em 01/3/1014 foi eleito Presidente da República. Cumpriu integralmente o seu mandato.
Escreveram os críticos que foi o primeiro caso no Brasil de promoção por abandono de emprego.
A revista carioca "Careta" do dia 27/2/1915, publicou uma charge falando da volta de Wenceslau Braz para a terrinha, para onde foi preparar para a presidência.
Charge republicada por Armelin Guimarães.
Viver é Perigoso
SEI NÃO...
- vc só pensa em castração ?
- Simmm uai, castração é minha meta de vida gente . Castrar, castrar e castrar
Blog: Cachorros que almejam uma vida normal : mudem-se de Itajubá ! A ameaça é oficial.
Viver é Perigoso
PREMEDITANDO O BREQUE
O interessante da política interiorana é prever e discutir o que irá acontecer. Comentar o acontecido é monótono e tedioso.
Até as crianças do Grupo Escolar Rafael Magalhães, na Boa Vista, é claro, sempre atenta a fatos mais importantes, sabem que a Lei Municipal 3.225, que estabeleceu o Dia da Padroeira (15/setembro) como feriado municipal vai ser alterada pelo Prefeito, ou melhor, pela Câmara Municipal.
Lei de vida curta. Durou apenas um pouco mais de mil dias. Curioso é que os mesmo que a aprovaram irão cancelá-la. Rápida mudança de ideia.
Na ocasião (15/12/2017) votaram favoravelmente a Lei Padroeira 15 de setembro os vereadores:
Santi, Vladimir, Wilson, Fabrício, Jorjão, Marcelo Krauss, Zé Pequeno, Zambrana, Zé Maria Bão.
Votaram contra o feriado da Padroeira N.S. Soledade, os vereadores:
Cleber, Melo, Kener , Mônica, Renato, Silvestre e Molina.
* Na oportunidade, a Presidência da Câmara era exercida pelo Vereador Joel da Guadalupe (não vota). Desta vez a presidência é exercida pelo pelo vereador Silvestre.
Premeditando o breque:
Continuarão votando favoravelmente para que se mantenha, conforme Lei em vigor, o feriado no dia da Padroeira (15/9):
Santi, Vladimir, Jorjão. Krauss, Zambrana e Fabrício.
Votarão em São José e não na N.S Soledade:
Cleber, Melo, Kener, Mônica, Renato e Molina (que já tinham essa posição anteriormente) - Mais, Wilson, Zé Pequeno, e Zé Maria Bão (recém convertidos a São José ou convencidos). Um pouco de dúvida com relação ao voto do vereador Joel.
Na ocorrência de qualquer perspectiva de surpresa, o vereador Silvestre ( com certeza contra a manutenção do feriado da padroeira, passará a presidência (não vota) para um provável indeciso e chamegará o dia de São José.
Resumindo: A lei será revogada e o Dia de N.S Soledade passará a ser um dia normal. Explica -se para os chegados agora: Como esse ano é eleitoral e as festas são necessárias (já contratadas) será considerado feriado o 19 de março - São José.
No ano que vem ... o assunto será discutido novamente.
Ces´t Fini
Observação: Como sempre a turma da situação não justificará o voto. Seguirá o tradicional e democrático, "fiquem em pé ou permaneçam sentados"
Viver é Perigoso
ACREDITE SE QUISER
A partir de janeiro, o PT começou a pagar um salário para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor exato da remuneração não foi revelado pela direção do partido (em 2017 os dirigentes recebiam R$ 26 mil). Além da remuneração da legenda, Lula recebe uma aposentadoria como anistiado político, de pouco mais de R$ 6 mil, por ter sido perseguido pela ditadura militar.
Em tempo, o PT, assim com a maioria das legendas brasileiras, se mantém majoritariamente com recursos do fundo partidário. Neste ano, a sigla deve receber cerca de R$ 100 milhões.
Resumindo: o custo é bancado pelo povo.
Além da remuneração, o PT continuará, como já faz, bancando viagens do ex-presidente para atividades políticas no Brasil e no exterior.
Lula tem bloqueado pela Justiça:
Caixa (R$ 123,8 mil), Banco do Brasil (397,6 mil), Bradesco (R$ 63,7 mil) e Itaú (R$ 21,5 mil), dois automóveis (uma picape Ford Ranger ano 2013 e um Omega CD ano 2010) e quatro imóveis em São Bernardo do Campo (SP), sendo três apartamentos e o sítio Engenho da Serra, no Distrito de Riacho Grande.
No final do ano passado, logo após ser solto da prisão, Lula declarou sobre sua situação financeira:
"Se me virarem com a bunda pra baixo não vai cair uma moeda do meu bolso."
Blog: Não seria com a bunda para cima ?
Viver é Perigoso
DE GRAÇA ? ESQUEÇA
Há uns 20 anos, por razões de trabalho, leio diariamente alguns jornais de fora o País. Sempre foi moleza, acessar e até copiar. Está ficando mais complicado, uma vez que estão exigindo assinatura.
Fazer o quê ?
Registra o El País, um dos que acompanho há séculos, embora não concorde com sua linha editorial com relação ao Brasil (creio que não dormirão mais ao tomar conhecimento disso):
A história do jornalismo digital tem apenas 25 anos. Em 1994 havia 20 jornais com edições digitais em todo o mundo. Cinco anos depois, a cifra já rondava 5.000. Entre elas o El País, cujo site nasceu em 4 de maio de 1996.
Os primeiros anos na rede foram experimentais. A Internet não estava acostumada às assinaturas nem ao pagamento. Ainda assim, alguns veículos experimentaram a cobrança de mensalidades. O sucesso mais notável foi do The Wall Street Journal, um diário econômico que começou a cobrar pelo conteúdo em seu site em 1996. Em três anos, alcançava os 450.000 assinantes.
Mas o Journal foi um caso isolado. Era possível acreditar que os jornais poderiam ser gratuitos na Internet e se financiar com anúncios. Até então, a imprensa tinha duas fontes básicas de financiamento: venda de exemplares e propaganda. Parecia um negócio sustentável continuar vendendo exemplares de papel para quem quisesse levar o jornal por aí, e continuar cobrando pela publicação de anúncios no computador.
Dentro do setor da mídia, entretanto, nunca desapareceu a sensação de que o jornalismo custava dinheiro, e que os leitores tinham que ajudá-lo.
“Por que você deveria pagar para ler este jornal”, dizia em 2005 o título de um artigo de David Carr, célebre colunista de mídia do The New York Times.
Os primeiros anos do século foram dos “experimentos fracassados”, Houve dois casos que marcaram o tropeço dos modelos de pagamento: o El País e o The New York Times. Ambos testaram modelos de assinatura digital. Obtiveram um número razoável de adesões. Mas afinal optaram por suspender esse caminho.
Em fevereiro de 2009, a Time publicou uma capa com o título “Como salvar sua publicação?”. A proposta era tão modesta que tinha um só ponto: pagar pelo conteúdo.
Embora jornais como o El País já obtenham mais faturamento com a publicidade digital que com a do papel, o crescimento é insuficiente para manter grandes redações. Não foi o único problema: “Deu-se uma banalização jornalística e uma perda de valor próprio que não ajuda a diferenciar o jornalismo de qualidade”. Os cliques haviam atirado alguns veículos numa batalha pelo tráfego fácil.
Os grandes jornais globais já cobram por seus conteúdos, que são cada vez mais excepcionais. É um modelo que tem servido a muitos, embora não com o mesmo sucesso para todos, por enquanto.
Blog: Em tempo, irei assinar o El País.
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