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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

FALOU E DISSE :


Otávio Santana do Rêgo Barros é General de Divisão do Exército Brasileiro. Doutor em ciências militares, foi porta-voz da Presidência da República, nomeado pelo governo Jair Bolsonaro. 

Antes de ser nomeado porta-voz do governo por Bolsonaro, o general Rêgo Barros foi chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, de abril de 2014 até 14 de fevereiro de 2019

O artigo publicado pelo General Otávio (ontem 27/10) no Correio Braziliense, teve grande repercussão na imprensa e movimentou as redes sociais.

Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião.

É doloroso perceber que os projetos apresentados nas campanhas eleitorais, com vistas a convencer-nos a depositar nosso voto nas urnas eletrônicas, são meras peças publicitárias, talhadas para aquele momento. Valem tanto quanto uma nota de sete reais.

Tão logo o mandato se inicia, aqueles planos são paulatinamente esquecidos diante das dificuldades políticas por implementá-los ou mesmo por outros mesquinhos interesses. Os assessores leais — escravos modernos — que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos.

Alguns deixam de ser respeitados. Outros, abandonados ao longo do caminho, feridos pelas intrigas palacianas. O restante, por sobrevivência, assume uma confortável mudez. São esses, seguidores subservientes que não praticam, por interesses pessoais, a discordância leal.

A autoridade muito rapidamente incorpora a crença de ter sido alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias. Não aceita ser contradita. Basta-se a si mesmo. Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas. A soberba lhe cai como veste. Vê-se sempre como o vencedor na batalha de Zama, nunca como o derrotado na batalha de Canas.

Infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói! E se não há mais escravos discordantes leais a cochichar: “Lembra-te que és mortal”, a estabilidade política do império está sob risco. "

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

Pois é, Gal. Santos Cruz saiu magoado. Gal. Pazuello foi desautorizado e humilhado publicamente. Ministro do Meio ambiente chama Gal. Ramos de "banana de pijama" e "Maria fofoca", é apoiado pelos filhos de Bolsonaro e pela ala radical e fica por isso mesmo. Agora esse Gal. que era porta voz do presidente e se rebolava para contornar as besteiras ditas pelo chefe, põe a boca no trombone. Mensagem dura. Você tem razão tá feia a coisa na relação do chefe com os subordinados verdes oliva. E lá se foram os compromissos e as promessas de campanha. Direita, esquerda tudo a mesma coisa. E dá-lhe centrão único apoio no momento.

Anônimo disse...

Ai ai ai essa doeu!O segundo parágrafo é mortal. Dirão os adoradores e bolsominions que se trata de um comentário de esquerdista.

Anônimo disse...

Palavreados tipo Maria fofoca, banana de pijama, Nhonho, decreta e depois volta atrás, põe obrigatoriedade de vacinar em lei e depois fica contra, desautoriza ministros, humilha antigos companheiros, etc., etc, etc, Tá passando da hora de tirar as crianças dos escritórios do Planalto e deixar os adultos trabalharem, é o que o País precisa, acabar com a algazarra, as fofocas e a incompetência.