Gosto muito de ler biografias. De preferência aquelas não autorizadas. De todas as épocas. A gente consegue caminhar juntos pela história.
Como li outro dia, o biógrafo é como o ladrão profissional: invade uma casa, vasculha gavetas onde acha que estão as joias e a grana e dá no pé com o butim. Os leitores de biografia são igualmente culpados de voyeurismo: se esgueiram na pontinha dos pés pelos corredores alheios e espiam pelo buraco da fechadura.
Na quarentena já espiei pela fechadura do Mariguella, Walther Moreira Salles, Padre Cícero, Maria Thereza Goulart, Steve Jobs.
Oportunidade para conhecermos o princípio, o meio e o fim. Acertos e erros. Amigos e inimigos, Tristezas e dificuldades.
Viver é Perigoso
4 comentários:
Prezado segundo a Câmara de Comércio Árabe - Brasileira e o IBOPE temos no Brasil 12 milhões de árabes e descendentes. Desses 27% 3 milhões e 240 mil se dizem de origem libanesa. Está batendo mais forte uma preocupação nos amigos libaneses/itajubenses muitos ainda com parentes lá. O país quebrou literalmente, não paga a dívida externa, dívida interna de 170% do PIB, inflação de mais de 400% ao ano,falta energia o governo não paga o combustível para a geração; alimentos subiram 200% em 1 mês. A lira moeda local desvalorizou 80%.
O sistema tripartite de governança forjado depois da guerra civil de 75 a 90, a influência síria e os grupos radicais afugentaram os investidores e detonaram o país que já foi chamado de Suíça Asiática. Como disse o estadista Konrad Adenauer "Não há nada de tão desgraçado nesse mundo que não possa ficar pior" veio a pandemia. Nossa solidariedade aos amigos e parceiros. Observador da Cena
Observador de Cena,
É de chorar.
Zelador
Zelador, reli recentemente a biografia de Padre Cícero, do Lira Neto (talvez a mesma que tenha lido). Achei fascinante. Que história! Nem um ficcionista mais genial poderia imaginar uma história como a do padim. Há alguns anos fui em uma palestra e até entrevistei o Lira Neto em São Francisco Xavier, no extinto Festival da Mantiqueira de Literatura e perguntaram pra ele se ele acreditava no milagre da hóstia. Ele disse que não importa se foi real ou não e sim como aquele personagem influenciou e ainda influencia a vida de tanta gente no Nordeste brasileiro. Extraordinário! Ah, a biografia da Maysa, também do Lira Neto é outro espetáculo. Abraço"
caro Marco Antonio,
Sim. É do Lira Neto. Extraordinário. O Lira Neto, que inclusive ganho o Jabuti pela biografia de José de Alencar. Dele também, a biografia da Maya e do livro Castelo "A marcha para a ditaura".
Em tempo, os livros aqui de casa, na Boa Vista, é claro, estão a sua disposição para ler sem pressa.
Abraço
Zelador
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