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sexta-feira, 12 de junho de 2020

BUSQUEM UM AFRÂNIO

Funeral de Delfim Moreira - Santa Rita do Sapucaí -1920
Alguém já deve ter ouvido ou lido, face as indas e vindas estranhas do presidente Jair Bolsonaro, o chamamento: " Busquem um Afrânio".

Para os que estão chegando agora, deve-se ao seguinte.

Delfim Moreira da Costa Ribeiro, que nasceu em Cristina (na Fazenda da Pedra - 1868) e terminou os seus dias em Santa Rita do Sapucaí (1920), era primo do presidente Wenceslau. Caminharam juntos na política. Enquanto Wenceslau Braz estava na presidência de 1914/1918, Delfim Moreira governava o Estado de Minas Gerais.

Em 1º de março de 1918, Delfim Moreira foi eleito Vice-Presidente de Rodrigues Alves. Em 15/11/1919, Delfim Moreira assumiu o governo, devido a doença do presidente eleito, Rodrigues Alves (era de Guaratinguetá), que tomaria o barco em 16 de janeiro/1919 (gripe espanhola).

Como previa a Constituição da época, nova eleição para presidente foi marcada.

Delfim Moreira esteve como presidente, de 15/11/1918 até 28/7/1919, quando assumiu o eleito Arthur Bernardes.

Em que pesem as realizações de sua curta gestão, Delfim Moreira pouco participou delas. 

Vítima de uma esclerose precoce, que o levava a alternar períodos de lucidez com atitudes fora do controle, manteve-se afastado das principais deliberações de seu governo. 

Todos sabiam que Devido à doença que acometeu o presidente, Afrânio de Melo Franco, Ministro de Viação e mineiro de Paracatu, tornou-se responsável pela decisão de muitas questões governamentais, vindo mesmo a ser chamado de “primeiro-ministro do Brasil”. O período foi qualificado pelos contemporâneos como o da “regência republicana”, em alusão ao período regencial monárquico.

Resumindo, com a situação complicada vivida atualmente no Brasil, melhor seria chamarem um Afrânio.

Curiosidade: Quase todos os citados foram colegas na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Zezinho do céu, dai pra dar uma vorta na terrinha tudo preto de asfarto, que maravilha né, sgora farta pintar as faixas de cal, ta bunito bunito, eita pregeitao parmas pra ele, nunca na historia da terrinha tanto pixe oou piche sei la

Anônimo disse...

Duvido que um Afrânio seja viável agora. Os militares já tentaram tutela-lo. A ala ideológica tb. O homem não se retrairia nunca mesmo diagnosticado com alguma patologia. O único que está conseguindo malemá é o Guedes assim mesmo por causa das pressões do dito mercado. Lembre-se que já bradou "o presidente sou eu".