O sociopata não é solidário com o sofrimento alheio, e por isso poderá infligir sofrimento nos outros sem culpa ou remorso, agindo naturalmente.
Não se importa em ajudar alguém ferido ou acidentado, se tiver algo mais urgente a fazer.
São incapazes de solidarizar-se e compartilhar, de respeitar a propriedade alheia, não hesitam em enganar as pessoas com quem convive para obter vantagens pessoais.
A ingenuidade com que praticam tais atos, sem medir as consequências, faz com sejam facilmente descobertos, e mesmo que penalizados por tais atos, voltarão a delinquir naturalmente.
Por não aceitarem o erro ou delito, se vêem como vítimas e defenderão essa atitude com veemência, não raro ganhando adeptos para a sua causa, tamanha a capacidade de convencimento que imprimem em seus protestos, inclusive juízes.
O caráter impulsivo desse transtorno de personalidade, sua irresponsabilidade para com os valores alheios e com o trabalho, sempre atuarão quando a necessidade ou a situação ative esse lado sombrio da personalidade. Assim, falsificarão resultados, relatórios, negligenciarão procedimentos, encobrirão erros que poderão prejudicar uma comunidade inteira, praticarão delitos sempre que a oportunidade os favoreçam, usarão a ingenuidade ou o amor dos outros para obter vantagens e até mesmo parasitá-los, e se descobertos ou responsabilizados se comportarão como vítimas, não porque sejam maquiavélicos (geralmente não o são), mas porque acreditam serem, de fato, vítimas da sociedade, do sistema, da perseguição dos outros, etc. pois não são modulados por sentimento de culpa ou remorso.
Viver é Perigoso
Um comentário:
Ta cheio na terrinha
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