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quinta-feira, 9 de abril de 2020

A HORA É AGORA


Final de uma quinta-feira santa e balanço sobre o noticiário.

Cloroquina direto ou cloroquina com cuidados ?

Situação muito séria e complicada para resumir nessa discussão técnica e não política.

Não entendi, embora desconfie, por quais razões o Trump se lançou nessa campanha (embora tenha posteriormente tirado o pé do acelerador), acompanhado logo em seguida pelo presidente Bolsonaro.

Assunto médico, de alto nível, que está a exigir o avanço de estudos e pesquisas de renomados centros especializados no mundo.

Interessante que não lemos declarações (receitas médicas) partindo da, talvez mais bem preparada dirigente do mundo, Sra. Merkel (Alemanha) e dos Ministros responsáveis pela Itália e Espanha, hoje vivendo com o drama do coronavírus  dentro de casa. Recomendam insistentemente e tão somente, atitudes para com a higiene e o distanciamento social e se viram como podem nas melhorias do atendimento.

Temendo que o acontecido na Europa aqui se repita e na esperançosa certeza que as condições particulares do País (clima, distanciamento de cidades, etc) amenizarão a pandemia.

Tenho acompanhado de longe a batalha enfrentada pelo Secretário Municipal da Saúde, Dr. Baracho, que certamente, tem contado com todo o apoio do Prefeito Rodrigo Riera. Imagino o peso das responsabilidades nas suas costas. Registre-se, que têm se saído bem.

Junto com os responsáveis pelo Hospital da cidade, devem estar de posse do número de equipamentos disponíveis para atendimento. Todos sabem do que estamos falando. Nem imaginar a necessidade da formação de um Conselho para determinar quem irá ser prioritariamente atendido.

Esqueçam Pouso Alegre. A progressiva cidade também enfrenta e deverá enfrentar mais dificuldades. Teremos que nos virar.

Itajubá deverá centralizar o atendimento médico de toda a nossa micro-região. Uma postagem do Grupo "A janela do Braz", calcada no que seria um comentário do responsável pela saúde de Paraisópolis, dá conta que estariam disponíveis e centralizados na nossa cidade, 20 respiradores, para um universo de 220.000 moradores da terrinha e das cidades vizinhas. Mesmo que o número citado em primeiro lugar seja o dobro e o segundo seja a metade, nos preocupa e muito. 

Situação mais ou menos igual a que acontece em todo o País.

Sinceramente, não me interessa saber de disponibilidades de atendimento. Interessa e tenho confiança nisso, que as nossas autoridades tenham às mãos planos A, B, C e  se necessário D. 

Por outro lado, imaginamos a pressão que as nossas autoridades sofrem para permitir o retorno da vida normal nas atividades do município. Conhecem bem os números mencionados acima e, imagino, buscam a todo custo que o inevitável contágio aconteça espaçadamente, permitindo o atendimento dos enfermos.

A determinação oficial, praticamente, encarregando os Municípios das decisões de gerenciar a quarentena, foi terrível. Os administradores das cidades de médio e pequeno porte, encaram pessoalmente e conhecem de forma individual a situação dos empresários e moradores. 

Oremos para que Deus os ilumine e  venham a tomar as providências necessárias. 

Finalizando, doravante olharemos com olhos de reconhecimento e gratidão o pessoal responsável pela saúde.

Viver é Perigoso  

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