São José dos Campos, 18 de março de 2020
Edson,
Recebi esse texto e achei que cabe muito bem nesse momento de medo / pânico / desconfiança que toma conta de bilhões de pessoas pelo mundo. Não sei se realmente foi dito pela antropóloga mencionada, de qualquer forma aí vai :
“Há muitos anos, um aluno perguntou à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização numa cultura.
O aluno esperava que Mead falasse a respeito de anzóis, panelas de barro ou pedras de amolar.
Mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga era um fêmur (osso da coxa) quebrado e cicatrizado.
Mead explicou que no reino animal, se você quebrar a perna, morre. Você não pode correr do perigo, ir até o rio para beber água ou caçar comida. Você é carne fresca para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada por tempo suficiente para o osso sarar.
Um fêmur quebrado que cicatrizou é evidência de que alguém teve tempo para ficar com aquele que caiu, tratou da ferida, levou a pessoa à segurança e cuidou dela até que se recuperasse.
Ajudar alguém durante a dificuldade é onde a civilização começa, disse Mead.
Sejamos civilizados neste período de coronavirus, mesmo não fazendo parte do grupo de risco."
Um abraço.
Humberto Chiaradia
Viver é Perigoso.
Um comentário:
"Seja crítica e questione as “verdades absolutas”, tentando sempre enxergar os diferentes pontos de vista de uma mesma situação. Saber interpretar e ter opinião própria é um passo importante contra a alienação."
"Você nunca deve esperar por governos ou instituições para resolver os problemas, toda mudança social vem da paixão das pessoas."
"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou." Margaret Mead
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