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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

DESFAÇA DO SEU ESTOQUE


Ken Rinaldo - Artista americano expõe sua obra Bordeless Bact/Colonialist Cash (“bactéria sem fronteiras/ dinheiro colonialista) no Laboratório de Arte de Berlim para mostrar ao público um mundo invisível e desconhecido: a vida no interior de um pedaço de papel que é manuseado diariamente.

Suas obras consistem em caixas transparentes enriquecidas com ágar (uma substância que solidifica os meios de cultura bacteriana), nas quais coabitam duas notas. Com o passar do tempo e dependendo das condições, aparecem manchas às vezes uniformes, outras vezes de cores e formas diferentes: o panorama microbiano, embora incompleto, cresce e se estabelece depois de várias semanas.

Esse objeto é, certamente, o que mais concentra bactérias, e também um veículo de transmissão. Elas podem viver vários dias, até mesmo semanas, fora do sistema biológico que as hospeda −como, por exemplo, a pele. Ao se instalar em uma nota, feita principalmente de algodão, o micro-organismo se adapta e encontra novos nutrientes que o ajudam a sobreviver.

Um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Genoma e Biologia de Sistemas da Universidade de Nova York e publicado em 2017 demonstrou que os dólares de um mesmo banco de Manhattan contêm 3.000 tipos de micróbios. Esse número faz sentido, já que o ser humano abriga 38 trilhões de bactérias. Há 100.000 colônias por mililitro de urina infectada e metade do peso das fezes é de bactérias.

Êpa !

Viver é Perigoso

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