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sábado, 21 de dezembro de 2019

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO


Bom de ler. "Ainda Estou Aqui". 

Do Marcelo Rubens Paiva e com a sua primeira edição em 2015- Editora Alfaguara. 

As 295 páginas, possivelmente, serão lidas num fôlego só.

Como todos sabem, o escritor, dramaturgo e jornalista, Marcelo Rubens Paiva, nascido em 1959 e atualmente é colunista do Estado de São Paulo. Lembrando: com 20 anos de idade, ao saltar em um lago, fraturou uma vértebra ao chocar-se com uma pedra. Ficou tetraplégico.

O livro não fala do acidente e nem da sua situação física.

Fala da sua Mãe. Eunice Paiva, que tomou o barco três anos depois da publicação do Livro.

A leitura é quase obrigatória nesses tempos. Primeiro, porque trata de forma especial o Alzheimer da mãe. Mulher extraordinária, de luta, de determinação, inegáveis.

Segundo, porque trata de forma inquestionável do assassinato do seu Pai, ex-deputado Rubens Paiva pelas forças de repressão da ditadura. Independente da posição política de cada um, não podemos esconder a cabeça na areia como um avestruz.

Rubens Paiva, deputado federal, estava cassado, não pertencia a nenhum grupo revolucionário de esquerda, não era comunista (sempre foi de família de posses) e, evidentemente, tinha convivência com pessoas sob vigilância. Foi preso ao receber uma carta de amigos que se encontravam exilados no Chile.   Isso aconteceu na sua residencia  sob a vista de sua esposa Eunice e dos 5 filhos pequenos, entre eles, Marcelo, com 11 anos.

A sua morte por brutal tortura em instalações do Exército, aconteceu no dia seguinte. Tudo com provas e depoimentos oficiais. O seu corpo jamais foi encontrado e por 25 anos as autoridades alegaram que ele tinha fugido.

Eunice Paiva, formou-se advogada, criou os filhos e  passou a vida em busca de informações sobre o marido. E o fez com muita firmeza e classe.

Coincidentemente, Eunice faleceu no dia 13/12/2018, dia exato do aniversário de 50 anos do AI-5.

Todos que têm e emitem opiniões publicamente são obrigados a conhecer a história política do País. Buscar fontes de informações diversas é uma obrigação.

Viver é Perigoso

É AÍ QUE MORA O PERIGO

O Mengão vem vindo muito bem. Enfrentou enormes dificuldades para vencer a Libertadores e a primeira partida da disputa pelo mundial em Doha. Faz parte.

Claro que são bem-vindos, mas que preocupa...sem dúvida.

Torcedores do Botafogo, time da Estrela Solitária, juntando-se a massa rubro-negra na luta programada para hoje  contra o Liverpool, dá um certo calafrio. 

Alertamos ao grande Sponholz, patrono do Viver é Perigoso e praticamente a totalidade dos dez botafoguenses de Itajubá, que devem torcer para o time com camisas brancas. Hoje os de vermelho são os ingleses. 

Como diz o meu neto João (vascaíno): Fica difícil torcer contra um time (Liverpool) que tem o hino You'll never walk alone .

Viver é Perigoso