Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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domingo, 15 de dezembro de 2019
O ESPÍRITO DE NATAL DAS AUTORIDADES
Não dá para não se revoltar.
Entre por um instante na chamada "rede social" e tome conhecimento do desespero, do sofrimento das pessoas que precisam de atendimento emergencial de saúde no Hospital de Itajubá.
Fato que é um problema nacional, reconheçamos.
Mais aqui na cidade são claros os indícios de pouco caso e comprovação total do ultrapassado "aqui quem manda sou eu "
Um absurdo e uma burrice política sem precedentes foi a posição inexplicável tomada pela atual Administração que levou o fechamento do Pronto Socorro da CENTENÁRIA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ITAJUBÁ.
Obviamente, assistimos o sobrecarregamento no atendimento do ex - Hospital Escola, atual Hospital de Itajubá.
Por falta de recursos, absolutamente não foi. Milhões, repetimos, milhões estão sendo gastos em festas, com bandas, shows, luzes, foguetes e oba-obas.
Administrar é definir prioridades. Todo mundo sabe. Divertimento, ainda que bastante elitizado, é importante.
O gasto com Telló (não sei se é assim que escreve), Daniel e outros, seria mais do que suficiente para subsidiar o Pronto Socorro da Santa Casa por todo esse ano de 2019.
Jamais irá acontecer, mas que um dos políticos vereadores e executivos da atual Administração, ao olhar para uma árvore de natal, de frente de uma mesa farta, colorida e curtindo um som, mesmo destrambelhado, lembre- do que significa o espírito de natal. Afaste-se por alguns minutos e (seja a hora que for) dê uma passada (por segurança disfarçado) na sala de espera de atendimento no Hospital da cidade.
Impossível não ser tomado por uma tristeza e um peso num quartinho minúsculo do cérebro, onde deve estar recolhido um resquício da consciência.
Viver é Perigoso
LIBEROU GERAL
Só de saber que foi a deputada Gleisi Hoffmann que apresentou a PEC já é suficiente para se preocupar.
Durante a semana, com Com 56 votos favoráveis e 2 contrários, o Senado aprovou, em 2º turno, proposta (PEC 48/19) que permite o repasse direto a estados e municípios de verbas indicadas por emendas parlamentares no Orçamento da União.
Quer dizer: o dinheiro seja enviado diretamente para o caixa de prefeituras, por exemplo, que terá mais liberdade para gastar o dinheiro.
Hoje, recursos do tipo são transferidos dentro de programas ou convênios do governo federal, por meio da Caixa, que controla a aplicação da verba de acordo com projetos que devem ser previamente aprovados.
Os defensores da PEC argumentam que ela desburocratiza o repasse dos recursos federais, por desvincular o dinheiro de acordos e convênios, que exigem projetos e prestação de contas.
Registram os antigos historiadores, que a verba das emendas parlamentares costuma ser acompanhada de "recomendações" para que os municípios deem uma especial atenção para determinadas empresas quando das licitações para as obras. E obras sem a "marcação em cima" da Caixa Econômica Federal poderá virar uma festa.
Em tempo, o relator da matéria, Antonio Anastasia (PSDB-MG) disse que há acordo para, no ano que vem, aprovar outro projeto de lei para garantir a fiscalização do TCU sobre os recursos.
A observação feita pelo Senador Anastasia é quase uma confissão que o perigo de "rolos" é previsível.
Viver é Perigoso
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