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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

CANTINHO DA SALA

Max Ernst - Tree of Life(1928) - High Museum of Art - Atlanta.
Viver é Perigoso

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA


Centenas de jornais impressos continuam saindo regularmente no Brasil, 50 deles com circulação auditada pelo Instituto de Verificação de Comunicação, o IVC. Mas o número de exemplares desabou tanto nos últimos cinco anos que a leitura não pode ser menos pessimista: a impressa de papel está pela hora da morte. Entre dezembro de 2014 e outubro deste ano, a circulação dos nove principais jornais brasileiros teve uma queda média de 50,7%.

A perda mais acentuada de circulação, entre os nove maiores jornais, foi registrada no Estado de Minas. O mais antigo veículo mineiro de imprensa está chegando ao final de 2019 com média de apenas 16,4 mil exemplares, uma tiragem irrisória para um estado com mais de 20 milhões de habitantes. No último mês de 2014, o “grande jornal dos mineiros” imprimia mais de 55 mil exemplares. O recuo em cinco anos foi de 71%.

Fatores culturais e econômicos explicam a morte anunciada dos jornais de papel. Os leitores migraram para a internet, inviabilizando o modelo de produção da imprensa tradicional. Hoje, o surpreendente não é a agonia e sim a sobrevivência dos grandes jornais brasileiros. Como eles ainda se mantêm em pé e continuam saindo, mesmo ralos e com poucos exemplares?

Eles resistem porque há grandes anunciantes que ainda não se adaptaram à comunicação digital e persistem na publicidade tradicional. É o caso de governos e instituições. 

(extraído - Novos Inconfidentes)

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