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domingo, 25 de agosto de 2019

MÚSICA NO AR


Impressionante a memória musical de certas pessoas.

Nesta semana, numa das raras ida ao quintal de casa, na Boa Vista, é claro, ouvi um assobio vindo de uma casa vizinha que se encontra em reformas. 

Imaginei que vinham do pedreiro que trabalhava na obra. Primeiro chegou aquele assobio próprio de pessoas de idade e executados naturalmente quando de um serviço manual.

Não era de música nenhuma. Triste, nostálgico,  porém afinado. Lembrei-me do meu avô Pio Gomes Ribeiro ( o nome Pio é uma coincidência com o texto). Marceneiro/carpinteiro, trabalhava horas pensando e conversando, imagino eu, assobiando. Uma melancolia só.

Após um breve silêncio, talvez mudando de ferramenta ou de posição, a sinfonia "assobiativa" voltou. Dessa  vez animada e organizada.

De cara entrou o samba "Madureira Chorou", do Joel de Almeida. Praticamente sem interrupção, ouvi "Atire a Primeira Pedra", do Ataulfo e Mario Lago. Da mesma forma, chegou "Lata Dágua na Cabeça", que eu não de quem. 

Sentado num degrau e esquecido da razão que lá me levou, fui curtindo em sequência marchinhas de carnaval e sambas tradicionais. Após umas doze músicas o som foi desligado. Possivelmente para o horário do almoço.

Para matar a curiosidade fui conhecer o dono do assovio. Um senhor tranquilo beirando os 70 anos de idade. Ainda lépido e faceiro.

Indagado sobre o seu gosto e a seleção musical ele disse:

Não sei o nome das músicas. Escuto sempre uma fita que ganhei do meu filho há muitos anos e decorei e assobio ela inteira, não sabendo quando passa de uma música para a outra. Para mim é uma música só.

É a vida...

Viver é Perigoso      

O IMPERADOR DO PLANETA


Uma fotografia diz mais que um texto enorme.

O Grupo dos Sete (G7), composto por: Alemanha, Canadá,Estados Unidos, China, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a participação da União Europeia está se reunindo neste final de semana em Biarritz, na França.

Oportuna fotografia obtida por um profissional sensível. O Sr. Trump, cercado pelos chefes de Estado membros do G7 numa posição reveladora.
Aliás, todos sabem que Trump nunca se sentiu confortável nesse meio, considerando a sua filosofia, colocada em prática diariamente, "América First" - América Primeiro.

Manda quem pode.

Tal encontro, pedido pelo Presidente Francês Emmanuel Macron, que insiste em tratar os países em desenvolvimento como colônias francesas, tem como tema principal os incêndios na amazônia.

Referenciando uma fala do ex-presidente francês, Jacques Chirac, Macron, o jovem que se apaixonou pela professora, declarou: " a nossa casa queima. O pulmão do nosso planeta está em chamas" 

Óbvio que a responsabilidade do governo brasileiro na preservação do meio ambiente é total. Meio que destrambelhadamente as providências nesse sentido começam a serem tomadas.

Boa oportunidade para se analisar a participação estrangeira naquilo que eles chamam de "a nossa casa". Uma investigação profunda sobre essa multidão de "ong´s" se faz necessário, mesmo porque é nebulosa a versão que ong significa - "olho na grana".

Viver é Perigoso  

OS VIGARISTAS


Editorial o jornal "O Globo"

Manobra na Câmara objetiva mudar a lei para inibir a delação premiada

Esquerda quer alterar legislação que permitiu investigar corrupção pluripartidária na era petista

Partidos flagrados em corrupção na última década e meia estão envolvidos em mais uma manobra contra o sistema de administração de Justiça. A iniciativa é do PT, com apoio do PCdoB e outros. Pretendem, agora, mudar a legislação sobre delação premiada.

Desde 2014, têm sido recorrentes no Congresso os esforços não apenas para inibir inquéritos sobre corrupção como até para punir investigadores, procuradores e juízes. Chegou-se ao absurdo de se tentar aprovar numa madrugada na Câmara, há três anos, uma proposta de anistia. O então deputado Miro Teixeira impediu a votação de um projeto cujo texto não existia.

Há dias aprovou-se uma lei do abuso de autoridade com excesso de subjetivismos. Disseminou insegurança entre juízes, procuradores e policiais. O PT agora quer descaraterizar a lei que permitiu o avanço das investigações sobre a corrupção pluripartidária durante a era petista.

Retirada do arquivo sob o argumento de que é preciso “impor limites”, proíbe acordos de delação com réus presos, atropelando o direito de defesa, e impõe sigilo aos inquéritos sobre corrupção.

Vai ser difícil ao PT e associados convencerem a sociedade brasileira de que essa iniciativa não se resume a novo ato de vingança legislativa dos atingidos pela Lava-Jato.

Viver é Perigoso