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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

VENTOS DE GUERRA


Até que enfim as autoridades de Itajubá admitem que o projeto do laboratório de extra-alta tensão do Senai foi paralisado.

O alerta vem sendo feito há séculos, desde que surgiu uma frente de oposição ao grupo dominante na Fiemg (leia-se Robson Andrade), que terminou por vencer as eleições. Uma das prioridades dos novos administradores (fiemg/senai-mg) era pela descontinuidade do projeto, repassando para a CNI.

Infelizmente para todos nós, a "meia duzia" de mentirosos e pessimistas estava certa. Pressões, negociações e busca de apoio deveriam ter iniciado na ocasião. Fazer o que ?

Agora dá no site da PMI que o Prefeito Rodrigo Riera, acompanhado dos professores Dagoberto, José Arnaldo e do Secretário Bissacot - acompanhados ou acompanhando) o Deputado Bilaquinho esteve com o presidente da CNI - Robson Andrade, em Brasília, defendendo  a importância  da continuidade do projeto e solicitando o auxílio nas negociações para a sua retomada.

Lembrando: O Sr. Robson tem interesses diretos no setor industrial de Itajubá. Há longos anos. E isso é bom. O projeto inicial era de responsabilidade do Senai-Minas, que inclusive foi beneficiado com a doação do terreno pelo município. A nova direção da Fiemg (Senai-Mg), desistiu do projeto que foi assumido pela CNI. O novo governo federal (leia-se Guedes) está de olho no chamado sistema S. Nesse meio tempo, em uma dessas operações da Polícia Federal, por alegações diversas, o Sr. Robson Andrade foi preso e libertado logo a seguir. Desgaste à vista.

Possivelmente com dificuldades, a CNI tentou devolver o projeto para a Fiemg/Senai -Mg, que saltou de banda. Afinal, comenta-se que os investimentos giram em torno de R$ 500 milhões.

Não se sabe se as autoridades locais procuraram dialogar com o Presidente da Fiemg, Sr. Flávio Roscoe. Caso não...

Durante todo o desenrolar do filme (para nós de terror) acima, aconteciam localmente, entrevistas entusiasmadas.

O projeto, se alguém não conseguir retirar um coelho da cartola, enfrentará grandes dificuldades. A possível saída seria convencer uma das gigantes empresas chinesas que estão avançando sobre o setor elétrico brasileiro, encampar a ideia.

Viver é Perigoso          

SANTA DO PAU OCO

Viver é Perigoso