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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

FACE A FACE COM O DESPREZO


Muito se comenta nas redes sociais, negativamente, sobre a saúde pública no município e lógico, da micro-região. 

Sinceramente ? No tocante ao atendimento de urgência através do SUS, até que pegam de leve.

Com o atendimento da Santa Casa de Misericórdia de Itajubá, suspenso por greve de funcionários devido a atrasos no pagamento, o pronto-socorro do Hospital Ex-Escola, que já era uma tristeza, está sobrecarregado (imagino) e o atendimento beira o desastre.

Estive lá na tarde de hoje, um pouco antes das 16:00 horas, levando uma senhora de 78 anos e com muitas dores. 

O tempo para a triagem, considerando as condições, até que foi suportável. Duro é aguardar o atendimento. 

Fiquei por lá por uma boa hora e nada. Sai para resolver outro compromisso.

Ao saber que ela continuava lá, voltei às 19:30 horas.

Lá estava sentadinha no banco rígido, encolhida e com dores atrozes e sem perspectivas de atendimento, uma vez que outros senhores e senhoras lá estavam aguardando há seis horas ou mais.

Pediu-me que a levasse embora mesmo sem o atendimento.

Povo sofrido. Povo humilde. Povo conformado. Povo resignado.

Não dá para suportar assistir o sofrimento de quem quer que seja. 

Levado a dar uma de grosseiro, invadindo o recinto e questionando médicos, seguranças e atendentes, aos quais deixo registrado pedido de desculpas.

A enferma foi atendida ali pelas 20:00 horas. Imagino que uma Buscopan a tenha aliviado.

E eu me sentindo envergonhado pela forçada de barra.

Um crime o descaso do Executivo Municipal para com as dificuldades enfrentadas pela Santa Casa de Misericórdia por pura birra, e que poderia estar dividindo o atendimento. 

Seria interessante que as autoridades constituídas, de forma disfarçada, passassem vez por outra pelo Pronto - Socorro do Hospital Itajubá para sentir o drama.

Viver é Perigoso    

NÃO ESCAPA UM

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA

Michaela Coel
Viver é Perigoso

SACA ESSA ROLHA


"...Um vinho vertical, por exemplo, tem acidez alta e final bem seco. É também chamado de objetivo, elétrico, vivaz, brilhante. Um vinho flácido e chato é o oposto disso, aquele que peca pela falta de acidez. Se tem muito álcool, ele é cremoso ou gordo. Mas um gordo pode ser também uma bebida que estagiou por muito tempo em barrica. Já cremoso é um termo usado para espumantes que têm características ligadas às leveduras, como aromas de brioche.
Um vinho musculoso tem muito corpo e taninos rústicos. Já um magrinho tem pouco álcool e muita acidez, é ossudo.
E vinho crocante, já ouviu essa ? Trata-se da tradução de crispy, termo inglês usado para vinhos brancos bem secos e de alta acidez. Fino é um vinho elegante, de clima frio ou marítimo, que é sutil e delicado.
Um vinho redondo é uma bebida em que todos os elementos - acidez, corpo, taninos, álcool - estão em sintonia, sejam eles altos, moderados ou baixos. Arisco é aquele que tem muitas arestas, acidez alta e taninos bem rústicos e que deixa a sua boca pinicando.
Por fim, há o vinho infantil, que não tem muita estrutura, mas é rico em fruta, parece quase doce, com paladar de bala. "

Isabelle Moreira Lima  

Blog: Conversa chata. Não entendo nada de vinhos.

Viver é Perigoso

CONTA - GOTAS


1 - Preocupa a saúde do Presidente Bolsonaro.

2 - Preocupa o aparente assanhamento demonstrado pelo Vice-Presidente Mourão.

3 - Preocupa o retorno às atividades do STF

4 - Preocupa a situação financeira insolúvel do Estado de Minas.

5 - Preocupa a série de fatalidades que cerca o País. 

Viver é Perigoso

UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO


Um desgosto profundo.

Viver é Perigoso

CABIDÃO DE EMPREGOS

FUNCIONÁRIOS

São tantos e estão tão espalhados pelo País afora, que neste momento pode ter um ao seu lado.

Viver é Perigoso

EDITORIAL DE DESPEDIDA

A posição do Jornal "A Folha de São Paulo", de claro viés de esquerda e pró-Lula, sempre foi evidente. Tanta insistência da maioria de seus jornalistas acabou por irritar e levar muitos fieis e tradicionais leitores a abandonar o tradicional jornal.

A edição de hoje (8/2) é histórica em seu editorial. Concluíram, mesmo tardiamente, que  essa página tem que ser virada. C´est Fini !   

Convém ler:

A ninguém deveria ter surpreendido a nova condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro, desta vez por favores recebidos de empreiteiras no sítio que frequentava com a família em Atibaia (SP).

As primeiras evidências contundentes do caso datam de três anos atrás, quando esta Folha publicou relatos de uma fornecedora e de um profissional a respeito de obras na propriedade bancadas pela Odebrecht a partir do final de 2010, último ano de mandato do petista.

A revista Veja também publicara, em abril de 2015, que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro pretendia detalhar despesas da empresa com a reforma do imóvel em seu acordo de delação premiada.

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, as duas construtoras e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, gastaram pouco mais de R$ 1 milhão com benfeitorias no sítio, realizadas até o ano de 2014.

Os aspectos um tanto prosaicos do favorecimento não eliminam sua gravidade. Foram reveladores, aliás, os cuidados tomados pelos envolvidos. Conforme os testemunhos obtidos por este jornal, pagamentos eram feitos em dinheiro vivo, e notas fiscais eram diluídas em nome de outras empresas.

A sentença da juíza Gabriela Hardt, que determinou 12 anos  11 meses de reclusão para o ex-presidente, decerto não tem o mesmo impacto político das condenações relacionadas ao famigerado apartamento tríplex em Guarujá (SP).

Estas, a cargo do ex-juiz Sérgio Moro - antecessor de Hardt e hoje ministro da Justiça -  e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tornaram o líder petista inelegível e o levaram à prisão. Agora, seu ocaso apenas fica mais evidente.8

Não pode restar dúvida, a esta altura, de que o governo Lula patrocinou um gigantesco esquema de corrupção, em particular na Petrobras, baseado em superfaturamentos e propinas pagas por empreiteiras. Tampouco faltam provas das relações promíscuas entre o ex-mandatário e as empresas.

Sempre será possível discutir aspectos técnicos de cada decisão dos magistrados - a análise dos processos ainda tem longo caminho pela frente no Judiciário. Avançam no ridículo, entretanto, as teses que atribuem a mera perseguição política a triste derrocada de um dos líderes populares mais importantes da história do país.

Ele até poderá reconquistar a liberdade, a depender do entendimento a ser firmado em abril pelo Supremo Tribunal Federal a respeito da possibilidade de prisão de condenados em segunda instância.

Em qualquer hipótese, porém, conviria ao PT e a seus satélites buscar uma pauta mais substantiva que a defesa cega do cacique inelegível. Essa é uma página a ser virada na agenda nacional.

Editorial da Folha de São Paulo

Viver é Perigoso