Muito se comenta nas redes sociais, negativamente, sobre a saúde pública no município e lógico, da micro-região.
Sinceramente ? No tocante ao atendimento de urgência através do SUS, até que pegam de leve.
Com o atendimento da Santa Casa de Misericórdia de Itajubá, suspenso por greve de funcionários devido a atrasos no pagamento, o pronto-socorro do Hospital Ex-Escola, que já era uma tristeza, está sobrecarregado (imagino) e o atendimento beira o desastre.
Estive lá na tarde de hoje, um pouco antes das 16:00 horas, levando uma senhora de 78 anos e com muitas dores.
O tempo para a triagem, considerando as condições, até que foi suportável. Duro é aguardar o atendimento.
Fiquei por lá por uma boa hora e nada. Sai para resolver outro compromisso.
Ao saber que ela continuava lá, voltei às 19:30 horas.
Lá estava sentadinha no banco rígido, encolhida e com dores atrozes e sem perspectivas de atendimento, uma vez que outros senhores e senhoras lá estavam aguardando há seis horas ou mais.
Pediu-me que a levasse embora mesmo sem o atendimento.
Pediu-me que a levasse embora mesmo sem o atendimento.
Povo sofrido. Povo humilde. Povo conformado. Povo resignado.
Não dá para suportar assistir o sofrimento de quem quer que seja.
Levado a dar uma de grosseiro, invadindo o recinto e questionando médicos, seguranças e atendentes, aos quais deixo registrado pedido de desculpas.
Levado a dar uma de grosseiro, invadindo o recinto e questionando médicos, seguranças e atendentes, aos quais deixo registrado pedido de desculpas.
A enferma foi atendida ali pelas 20:00 horas. Imagino que uma Buscopan a tenha aliviado.
E eu me sentindo envergonhado pela forçada de barra.
E eu me sentindo envergonhado pela forçada de barra.
Um crime o descaso do Executivo Municipal para com as dificuldades enfrentadas pela Santa Casa de Misericórdia por pura birra, e que poderia estar dividindo o atendimento.
Seria interessante que as autoridades constituídas, de forma disfarçada, passassem vez por outra pelo Pronto - Socorro do Hospital Itajubá para sentir o drama.
Viver é Perigoso