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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

VALE DA ELETRÔNICA

Após quatro anos consecutivos de queda no faturamento, as indústrias localizadas no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, enfim encerrarão o ano com números positivos. Embora ainda pequeno em relação à retração acumulada nos últimos exercícios, o avanço de cerca de 5% sobre o ano anterior é considerado positivo pelo representante do Arranjo Produtivo Local (APL).

Levantamento recente do Sindvel - Sindicato das Ind. Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica, mostrou que somente os investimentos em pesquisa, inovação e desenvolvimento de produtos que as empresas do APL fizeram nos últimos anos chegaram à média de R$ 300 milhões por ano. Como resultado, um faturamento de R$ 1 bilhão em novos negócios deverá ser atingido entre 2020 e 2021, comprovando as expectativas do dirigente.

Assim, para o próximo exercício, a perspectiva é de que o polo fature entre 30% e 35% a mais que neste ano, de maneira a recompor parte das perdas acumuladas até aqui. Segundo ele, as 150 indústrias locais estão preparadas para o aumento da demanda, pois, atualmente, operam com cerca de 70% da capacidade instalada.

O Vale da Eletrônica é nacionalmente conhecido pelo desenvolvimento de tecnologias como a do padrão brasileiro de TV digital e da urna eletrônica e por atuar de forma pioneira na internet 5G. Para o ano que vem, entre os novos produtos estarão soluções para indústria 4.0, Internet das Coisas, biotecnologia sustentável para o campo, o mais avançado equipamento eletrônico de medida protetiva para a mulher e eletromédicos de diagnóstico à distância.

Destaca-se ainda que o polo segue empregando quase um terço da mão de obra da indústria eletrônica em Minas Gerais, com cerca de 14,7 mil pessoas atuando na produção de 14.500 diferentes produtos. Em 2018, as empresas que integram o APL faturaram R$ 3,2 bilhões.

Diário do Comércio

Blog: Alguma alma boa já viu/leu alguma análise/balanço de desempenho e expectativas sobre o setor industrial de Itajubá, via Simmei - Sindicato das Indústria de Itajubá ? Ajudem-nos.  

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Simmei? Ah...fale com o andrezinho, parceirao e proprietario, empregado claro+ kkkk

Anônimo disse...

Será que o Simmei teria esses dados? Se tiver e não forem favoráveis não divulga. Nada que contrarie os atuais donos do poder. As entidades de classe simplesmente sumiram nos últimos 7 anos. Exemplo: um conselho, criado por lei onde elas têm representação, não se reuni há 6 anos!E todo mundo quietinho, quietinho. Simmmei, CDL, Aciei, mais Câmara, Unifei, etc. cidadão preocupado