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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

PAPO FURADO


Marcelo Odebrecht aceitou dar a primeira entrevista(para o Grupo Folha) desde que foi preso, no dia 19 de junho de 2015.

Mostrou na entrevista estar super treinado para encarar a imprensa. Sai de fininho e na certa escolheu até as perguntas que lhe seriam dirigidas.

Quase um santo. A sua empresa só colaborou com o País. O BNDES de uma correção só.

Sobre o Porto de Mariel em Cuba: 

Lula pediu para que a Odebrecht fizesse um projeto em Cuba. O ex-presidente pensou no começo em uma estrada, mas a nossa empresa constatou que seria melhor investir num porto.

Isso começou porque Lula estava visitando Cuba, passou por uma estrada deteriorada e disse que tinha condições de ajudar. 

O governo cubano desprezou a estrada, queria casas. Mas a gente avaliou as oportunidades e identificou que o melhor para o Brasil, economicamente e do ponto de vista de exportação de bens e serviços, era fazer um porto em Cuba. 

A obra de um porto tem muito mais conteúdo que demanda exportação a partir do Brasil. No caso de um porto, tem estrutura metálica, maquinário, produtos com conteúdo nacional para exportar do Brasil. O porto também seria um gerador de divisas internacionais, o que ajudaria a pagar o financiamento. Vimos o porto como um local que ajudaria a economia de Cuba. 

O único país que a gente percebeu que houve uma boa vontade maior, uma atuação, um esforço maior do governo para ajudar a aprovar o crédito [do BNDES] foi na questão de Cuba.

E vai por aí afora.

Viver é Perigoso

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