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domingo, 20 de outubro de 2019

JUÍZO STF !


Risco Brasil mora no STF.

Quito, Londres, Barcelona, Beirute, Hong Kong, Santiago e até mesmo Bagdá e Argel. Praticamente nada une essas cidades pelo mundo. Suas populações vivem realidades sociais radicalmente diferentes. São governadas por partidos de ideologias políticas das mais variadas e cada qual conta com uma história única.

Mas algo nas últimas semanas as aproximou de forma surpreendente: a ira de suas populações contra as autoridades.

Mas há uma pergunta básica que precisa ser feita nesta semana: o que vem levando milhares à ruas ? Como explicar a explosão de raiva contra governos eleitos, autoridades estabelecidas ou constituições ratificadas?

Uma das explicações mais plausíveis seria a constatação do fracasso do sistema em atender aqueles aos quais precisa servir.

Em Santiago, foi o preço do transporte que levou os estudantes a bloquear o maior sistema de metrô da América do Sul.
Em Beirute, uma taxa sobre o Whatsapp transbordou o copo de uma sociedade empobrecida e com 40% de seus jovens sem trabalho.
Em Barcelona, o movimento independentista aglutinou parte dos cidadão enfurecidos e do sentimento de traição de um acordo de autonomia cuidadosamente negociado.
Em Londres, neste sábado, milhares protestaram pela cidade por conta da indefinição sobre o destino do país e do Brexit. 
No Iraque, centenas tomaram as ruas – e morreram - para protestar contra a falácia da democracia num país que, quase duas décadas depois de retirar um ditador sanguinária, ainda não conseguiu encontrar seu destino. 
Em Argel, a queda do governo de Abdelaziz Bouteflika não foi suficiente para acalmar uma população esgotada.
Em Hong Kong, o que começou como um protesto contra a ingerência chinesa se transformou num ato de força de uma população que não quer perder seus direitos.
Em Quito, a razão da revolta popular foi o aumento do preço do combustível com a retirada do subsídio, cotado ao preço de mercado. Na prática isso significa que o diesel, mais usado no transporte de alimentos e cargas pesadas, vai subir mais de 200%.
Em cada uma delas, o que ficou claro foi a insatisfação popular diante da descrença em relação ao compromissos dos líderes em servir aos cidadãos. Esses locais foram tomados por um profundo desgosto em relação à autoridade.

(dados El País)

Aguardem:

No Brasil...

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Me lembra muito os protestos aqui em 2013. Protestos que começaram com um aumento do preço da passagem de ônibus em SP e se espalharam pelo Brasil com uma pauta diversificada, mas no geral contra os governos. Saúde, Educação, Segurança, etc. Vivemos num mundo político perverso no qual só está bom para quem está aninhado nos poderes. Federal, estaduais e municipais.Só para eles, nos executivos, legislativos e judiciários está bom. Para a grande maioria sobram as filas do SUS, escolas estatais sucateadas, polícias despreparadas, desigualdade de renda, justiça seletiva e lenta, desemprego, etc,etc, etc.E tome carga tributária, uma das mais altas do mundo, em cima de todos. Um dia.....

Anônimo disse...

Sobram filas no SUS porque os governos subsidiam passagens de ônibus restaurantes z um real, show de artistas. Só a lei rpunat tirou mais de 70 bilhões que poderiam ter ido pata saúde estadas educação.