Escreveu Denis Lerrer Rosenfield na página A2 do jornal O Estado de São Paulo:
"As Santas Casas de Misericórdia são verdadeiramente "santas".
Prestam inestimável serviço à população brasileira, não recebendo em contrapartida do governo federal e de outras instâncias da Federação, a remuneração correspondente ao seu trabalho e seu mérito.
São "santas" ainda por continuarem prestando um auxílio indispensável aos brasileiros, sob chuvas e trovoadas que ameaçam até mesmo sua sustentabilidade.
...A abnegação e a dedicação de seus dirigentes são dignas de nota, por seus valores morais e religiosos. Lutam contra uma corrente que lhes é desfavorável. Têm sabido resistir.
Entretanto, a falência ronda boa parte desses hospitais, alguns sofrendo ameaça direta de fecharem suas portas.
Não seria o caso de se valorizar aqueles que estão efetivamente oferecendo um serviço público de qualidade a custos notoriamente inferiores ? "
Viver é Perigoso
Um comentário:
"Não seria o caso de se valorizar aqueles que estão efetivamente oferecendo um serviço público de qualidade a custos notoriamente inferiores ? "
Seria se a saúde não fosse um negócio com outro qualquer. É business, grana, poder !
Até tem o pessoal abnegado, autruista e de boa fé e coração bom. Mas a turma do andar de cima quer mesmo é a grana fácil e saúde é um dos maiores ativos econômicos e de maior rentabilidade do mundo. E quando você mistura recursos públicos da saúde com a politica de baixo nível é o que se vê na terrinha.
Esquece. Saúde boa e barata não existe.
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