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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

GRAÇA PARA O CHEFE

Deu hoje no Fórum do Leitor, na página 2 do Estadão. Não sabia disso.

Quando Fernando Haddad foi perguntado se, caso eleito, daria indulto ao Lula, sua resposta foi não. Mas a questão não foi totalmente explorada, pois a pergunta tratava de indulto, que é coletivo. Acontece que no plano individual existe o instituto da graça, previsto no artigo 107, inciso II, do Código Penal Brasileiro, que diz que são três os meios de clemência: a anistia, a graça e o indulto. A graça destina-se a pessoa determinada, e não ao fato, e pode ser provocada por petição do condenado ou de qualquer pessoa do povo, do Conselho Penitenciário ou do Ministério Público, ressalvada ao presidente da República a faculdade de concedê-la. Portanto, se Haddad for eleito, poderá, isso sim, conceder ao presidiário Lula a graça, em ato isolado de poder, sem nem ter de explicar o porquê. É que a graça é um ato imotivado por princípio até os dias de hoje, pois não houve interesse de ninguém em reformá-la. Toda a armação do Lula reside no esforço de sagrar vencedor o seu candidato, pois assim o presidiário condenado por corrupção e lavagem de dinheiro estará livre pela via do instituto da graça. E o Brasil cairá em desgraça !

Izabel Avallone

Viver é Perigoso

NÃO ESCAPA UM


Ao apresentar os candidatos ao governo de Minas e à Presidência da República, Dilma disse: 

“Estou aqui com o Fernando Pimentel e com o Fernando Haddad, dois Haddads. Não, dois Pimenteis. Não, um Fernando”

Viver é Perigoso

ALZHEIMER



Dia Mundial do Alzheimer

Viver é Perigoso

NÃO ESCAPA UM


Fernando Henrique "Barrichello" Cardoso, como sempre, atrasado e em cima do muro, divulgou uma carta aos brasileiros:

Primeiro admite as besteiras feitas pelos políticos e partidos, dos quais ele faz parte de um dos principais:

"Os partidos têm responsabilidade nessa crise. Nos últimos anos, lançaram-se com voracidade crescente ao butim do Estado, enredando-se na corrupção, não apenas individual, mas institucional: nomeando agentes políticos para, em conivência com chefes de empresas, privadas e públicas, desviarem recursos para os cofres partidários e suas campanhas. É um fato a desmoralização do sistema político inteiro, mesmo que nem todos hajam participado da sanha devastadora de recursos públicos. A proliferação dos partidos (mais de 20 na Câmara Federal e muitos outros na fila para serem registrados) acelerou o “dá-cá, toma-lá” e levou de roldão o sistema eleitoral-partidário que montamos na Constituição de 1988. Ou se restabelece a confiança nos partidos e na política ou nada de duradouro será feito."

Depois vem amaciando, de certa forma, pregando que continue tudo como está. Composição política significa, no País, loteamento de cargos e divisão do butim: Já que o "picolé de chuchu" não decolou..

"Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione. Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. As promessas que têm sido feitas são irrealizáveis. As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado. Sem que haja escolha de uma liderança serena que saiba ouvir, que seja honesto, que tenha experiência e capacidade política para pacificar e governar o país; sem que a sociedade civil volte a atuar como tal e não como massa de manobra de partidos; sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem “eles” contra ”nós.  É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização. Pensemos no país e não apenas nos partidos, neste ou naquele candidato."

Estamos lascados...

Viver é Perigoso