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domingo, 16 de dezembro de 2018

PORQUE HOJE É DOMINGO



O marinheiro não teve dúvidas. Quando aquela mulher – a senhora Alberta Cadwell, passageira da primeira classe, que acabara de embarcar no Titanic no porto inglês de Southamptom – perguntou se era verdade que o navio não podia mesmo afundar, ele respondeu:

– Minha senhora, nem Deus poderia afundar esse navio.

O iceberg tinha 30 metros de altura. 

A senhora Cadwell sobreviveu.

O maior navio até então construído no mundo. O mais luxuoso. O mais rápido. O mais seguro. Cidade flutuante. Palácio marítimo. Insubmersível. O maior.

O Titanic tinha 268 metros de comprimento, 28 metros de largura, dez andares. Pesava 46.382 toneladas. Sua âncora central pesava 15 toneladas. Podia transportar 3.547 pessoas. Velocidade de 22 nós e meio – ou seja, 22 milhas náuticas, ou 41 quilômetros por hora. 

Uma vez lançada ao mar, a lenda durou cinco dias. 

O Titanic saiu de Southampton, em sua viagem inaugural para Nova York, no dia 10 de abril de 1912, uma quarta-feira; fez sua única escala em Cherbourg, na França, e rumou para Oeste. No quarto dia da viagem o nome do Titanic aliou-se a mais um superlativo – a maior tragédia –, submergiu 3.600 metros no Oceano Atlântico e entrou definitivamente para a História.

A orquestra de Wallace Hartley tocava. 

Tocou até o fim. E tocou o conhecido hino, “Nearer, My God, to Thee”, Mais perto, Senhor, de Ti. (Sérgio Vaz)

Muitas vezes nos achamos um Titanic.

Viver é Perigoso

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