Já lá vão 50 anos. Noite de medo e preocupação.
Às 20h30 de 13 de dezembro de 1968, Alberto Curi, locutor da Agência Nacional, leu em rede de rádio e TV o comunicado do governo anunciando o Ato Institucional nº 5.
Estudando no meu quartinho para o vestibular de engenharia e como sempre com o rádio portátil Mitsubishi ligado. Acrescenta-se: Rádinho comprado pelo meu pai do Sr. Zé Correinha, que sempre aparecia com novidades na terrinha.
O vestibular aconteceria no início de janeiro/1969. Praticamente, todos os direitos, de repente, foram suprimidos pelos militares no poder. O que era uma intervenção militar configurou-se numa ditadura.
No período não faltaram obras públicas e empregos. Sobrou ufanismo e faltou o principal: liberdade de expressão.
Passou e não voltará jamais.
Viver é Perigoso
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