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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A SUA SENADORA


Em 1967, na Escola Estadual Central começou a participar de uma organização chamada Política Operária - Polop. Esse grupo se dividiu em dois: um reivindicava uma Assembleia Constituinte e outro, a luta armada. Dilma ficou com esse último grupo, que veio a se chamar Colina - Comando da Libertação Nacional.
No ano seguinte, conheceu e casou-se com Claudio Galeno Linhares, companheiro do Colina.
Até janeiro de 1969, o Colina contabilizava em Minas quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, sem vítimas.
A coisa complicou quando, em um tiroteio com a polícia, dois militares foram mortos e um ferido.
Como consequência, Dilma e o marido Galeno se refugiaram no Rio de Janeiro.
Dilma ficou trabalhando na organização e conheceu o gaúcho Carlos Araujo, que virou seu companheiro (ela deixou o marido).
Na ocasião, após muitas reuniões com a participação de Dilma, foi formalizada a fusão do Colina com a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, do Capitão Carlos Lamarca, criando o grupo Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares, ou VAR-Palmares.
Esse grupo foi responsável em 1969 pela mais rendosa ação de toda a luta armada. O roubo de US$2,5 milhões do cofre da casa da amante de Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo.
No início de 1970, Dilma foi presa em São Paulo e ficou na prisão de janeiro de 1970 até o final de 1972. Foi bastante torturada. 
Após ser libertada, foi morar em Porto Alegre, ficando mais próxima do namorado Carlos Araujo, que lá se encontrava preso. Ele foi solto em 1974.
Dilma formou-se em Ciências Econômicas em 1977. Seu primeiro emprego foi de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, orgão do governo gaúcho.
Paula Rousseff Araújo, filha de Dilma, nasceu em março de 1977. Entre 78/79, Dilma voltou a estudar em Campinas, onde tentou mestrado e doutorado, sem concluir nenhum dos dois.
Filiou-se ao PDT de Leonel Brizola e seu segundo emprego, em 1980, foi de assessora da bancada do PDT na Assembleia Legislativa gaúcha.
Trabalhou ativamente na campanha que levou Alceu Collares para a prefeitura. Foi então nomeada para seu primeiro cargo executivo como Secretaria da Fazenda Municipal.
Em 1989, foi nomeada diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, de onde foi demitida por não cumprir os horários.
Em 1990, com a eleição de Collares, virou presidente da FEE (Fundação de Economia e Estatística). Pela força de seu grupo, conseguiu ser nomeada para a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, onde ficou até 1994. Na mesma época, chegou ao fim o seu casamento.
Com o fim do governo, Dilma voltou para a FEE.
Em 1999, com o petista Olívio Dutra eleito governador, ela foi levada de volta para a Secretaria de Energia.
Aconteceu uma briga entre o seu PDT e o PT. Ela optou pelo cargo e filiou-se ao PT de Tarso Genro.
Em 2002, numa reunião sobre o setor elétrico, fez algumas apresentações sobre o segmento. Lula estava presente, gostou e a nomeou-a Ministra de Energia. Com a saída forçada de José Dirceu, foi levada para a Casa Civil. 

O resto todos já sabem. 

(fonte -Piaui Vultos da República)

Viver é Perigoso

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