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terça-feira, 21 de agosto de 2018

CARTA QUE ESCREVI

Itajubá, 21 de agosto de 2018

Caro Amigo Chico,

Diga-se que o conheci ainda no Colégio de Itajubá, como o Chico da Dona Ligia. Uma amizade que vem atravessando séculos. Intocável, leal, atenta e desinteressada, como todas deveriam ser.

Já de volta à Itajubá, depois de um périplo como engenheiros por esse País afora e você já conhecido como o Chico da Itavel, estivemos em campos opostos numa comentada eleição na Associação Comercial de Itajubá. Ideias diferentes e amizade fortalecida.

Campanhas políticas para vereador, prefeito, deputado. Às vezes mais próximos outras não. Nunca porém distantes.

Com humildade e cientes de nossas responsabilidades temos participado (ou participamos) ativamente da vida da terrinha nos últimos quase quarenta anos. Na política, nas entidades, como Clube Itajubense, Santa Casa de Misericórdia, ACIEI, CDL e Escolas. Questionando, divergindo, concordando e avançando. 



E claro, com os desgastes naturais, que ocorrem, nas pequenas terras, com aqueles que insistem em ter posições sobre os assuntos de interesse comum.

Como disse certa vez um pouco famoso filósofo, da Boa Vista, é claro:

"Somos bons amigos. Os meus amigos, são meus amigos. Os seus amigos, são seus amigos. Ótimo, se os meus também forem seus. Caso não, os meus amigos continuarão a ser meus amigos e os seus amigos continuarão sendo seus amigos. O importante, e o que vem acontecendo nesses anos todos, é que nós seguimos sendo bons amigos"  

Como cidadão itajubense sou muito grato pela sua luta e pelo seu trabalho.

Toda essa introdução, por questão de estilo, é para lhe mandar um grande abraço pelo seu aniversário.  

Viver é Perigoso

8 comentários:

Túlio Vargas disse...

Meus Parabéns ao Chico! Que Deus lhe dê muita Saúde e Paz!

Edson Riera disse...

Saúde e Paz -

Abraço, Túlio.

Zelador

Anônimo disse...

E.R.

Parabéns aos nossos mestres queridos, os Marques, felicidades a eles eternamente.
Beijos na Sonia e crianças.


Um Veio feliz da vida sempre.

Chico Marques disse...

Obrigado Túlio Vargas, obrigado Véio Feliz !!!

Chico Marques disse...

Caro amigo Zezinho, nesta longa caminhada, que você lembrou bem, por onde passamos fizemos boas obras e muitos amigos. Aprendi muito com a sua experiência e sabedoria. Quero deixar registrado em seu blogger o meu testemunho sobre uma destas nossas boas obras, que foi a conquista para Itajubá da unidade de Buchas de Bronze Sólido, da Mahle. Me lembro que tomamos conhecimento deste projeto através de um recorte do jornal Gazeta Guaçuana que recebemos de um amigo. A Mahle estava analisando três cidades para implantar esta unidade - Mogi Guaçú/SP, Indaiatuba/SP e Ramos Arizpe/México. Estávamos insistindo em agendar uma reunião com o presidente da Mahle para tentar incluir Itajubá como uma das cidades a serem analisadas para receber este grande investimento, mas não estávamos conseguindo. Num destes telefonemas insistentes a secretária do presidente respondeu que ele estava com viagem programada para Brasília no dia seguinte e que tão logo ele retornasse desta viagem ela iria agendar a reunião. Com o argumento que, coincidentemente, você também estaria viajando para Brasília no dia seguinte (o que até aquele momento não era uma verdade), você conseguiu saber a companhia e o horário e o vôo do presidente da Mahle. De posse destas informações compramos uma passagem para você neste mesmo vôo e trocando de assento com um outro passageiro você conseguiu sentar ao lado do presidente da Mahle. E durante esta viagem de São Paulo até Brasília, com todas as informações do Município e do Estado que você já tinha preparado, foi o tempo suficiente para convencer o presidente da Mahle a incluir Itajubá como a quarta cidade a ser analisada. Você estava com vôo marcado para retornar para São Paulo no mesmo dia mas o presidente da Mahle pediu que você permanecesse em Brasília para que pudessem conversar mais durante o jantar. O final feliz desta história é que a Mahle escolheu Itajubá para fazer este grande investimento e gerar muitos empregos.
Toda esta introdução, por questão de admiração, foi para agradecer a sua carta e, principalmente, a sua amizade. Abraço. Chico Marques.

Edson Riera disse...

Caro Chico -

O importante é termos a consciência que trabalhamos pela nossa cidade. Você no governo e nós no desenvolvimento (C&T), contamos com o imprescindível apoio da nossa comunidade, como a Unifei, Professores Goulart e Renato Nunes, do CDL, com Georges e Jean, ACIEI, com Prof. Célio e Alfredo Junta e tantos outros companheiros (memória ruim).
Com dedicação e humildade, funcionava.

Um grande abraço.

Edson

Anônimo disse...

Zelador, senhores!
Parabéns pelo aniversario e pela competência do Eng. Edson Riera fiel escudeiro do Ex Prefeito Chico.
So para esclarecer:
"""A Mahle estava analisando três cidades para implantar esta unidade - Mogi Guaçú/SP, Indaiatuba/SP e Ramos Arizpe/México."""
Este Projeto foi iniciado e trabalhado em 2003/4 com o empenho importante do Secretario da época juntamente com o Presidente Milton Laugenio , João Vitor e equipe.
Trouxeram a fabrica de São Bernardo e inclusive implantaram a "Malhe Metal Leve" nova unidade, em um galpão construido a parte.
Alias graças a este trabalho posteriormente resultou na conquista do Predio da Alcatel, ja no governo próximo, doado então a Mahle, pelo Prefeito BPS, o que proporcionou nossa expansão na cidade.
Com dedicação, humildade e seriedade, funcionou.




Edson Riera disse...

Funcionou -

Se fiel escudeiro é ser amigo, sou. O importante é que a empresa está na cidade, embora maltratada pela administração municipal. Vide a questão das enchentes e da Santa Casa. Todos foram importantes.

Ninguém aqui, digo eu, tem nenhuma pretensão política e está em busca de alguma gratidão. Como disse, a consciência do trabalho feito é que importa.

O encontro com Diretor da Mahle se deu num voo para BH e tive a pretensão de apresentar na ocasião modelo de carta de intenções com todos os dados das responsabilidades, que posteriormente foi assinada praticamente sem alterações, entre a empresa/Estado/Município.

Não fizemos mais do que a obrigação, uma vez que nos dispomos para aquilo.

Os tempos eram outros.

Zelador