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segunda-feira, 23 de abril de 2018

MEDALHAS E MEDALHÕES


Já está estatisticamente confirmado que a coisa que o mineiro mais gosta, depois do queijo com goiabada, pastelzinho de milho e pão de queijo, é de medalhas. Receber ou entregar uma medalha, qualquer que seja, leva a mineirada às nuvens. Aquelas com fitinhas os fazem flutuar.

Impossível conseguir uma fotografia, tanto dos entregadores, quanto dos recebedores, no momento solene da entrega, com os olhinhos abertos. Os pensamentos vão longe.

Sábado foi uma festa em São João Del Rei.

O Governador Fernando Medalha Pimentel, abafou.

Viver é Perigoso

2 comentários:

marcos antonio de carvalho disse...

Reza a historia que o ex-presidente Roosevelt comentou com seus auxiliares, sem esconder o espanto, o colossal numero de medalhas que ornamentavam os uniformes dos generais e marechais do dotôr Getulio com quem teve contato aqui.

Disse que tentava imaginar o numero de guerras de que aqueles senhores tinham participado e seus respectivos atos de heroismo.

Procede, portanto, o fascínio por medalhas e fitinhas ornamentais que tanto enche de orgulho o garboso peito de nossos confrades.

Stédile?? Desocupado profissional. Deveria ser enquadrado por vadiagem.

Pimentel?? Mauricinho enganoso (neologismo made in src pelo locutor que vos fala). Alma gêmea do "finado" Aecinho. Enganaram Minas como o teriam feito ciganos que vendem cavalo magro por boi gordo.
Lamentemo-nos...

Edson Riera disse...

Marcos,

Por estas bendas tivemos o famoso e pacato Cel Estevão. Andava pelas ruas das cidades atendidas pelos trilhos da Rede Mineira de Viação. Não saia sem estar equipado com sua medalhas. Tinha de tudo. Por heroísmo de alguém, santos de todos os escalões e até tampinhas de garrafas amassadas.

Outro dia fui ameaçado de ser amedalhado. Coisa de pequena monta. Consegue escapulir.

Ze lador