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quinta-feira, 8 de março de 2018

A JANELA, A IDEOLOGIA E O COFRE


Deu no Jornal 

Está oficialmente aberto o período para que os partidos intensifiquem as articulações em busca de deputados federais e estaduais com mandato. A janela de troca partidária iniciou-se ontem, quarta-feira (7), e irá até o dia 7 de abril.

O que se comenta nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais é que pelo menos 22 dos 77 parlamentares da Casa devem trocar de legenda.

A cautela dos parlamentares em dar a palavra final se dá por conta da incerteza. Com a campanha eleitoral mais curta, de 45 dias, os políticos estão colocando na balança se a permanência onde estão é vantajosa. Os principais pontos de reflexão dos políticos são se a sigla vai ter ou não candidato ao governo de Minas, se a coligação da agremiação vai ter chances de eleger mais deputados e se o partido vai ajudar a bancar as campanhas – essa é a primeira eleição geral sem financiamento de empresas.

Os candidatos terão menos recursos para custear as despesas de campanha, aumentado a disputa pelo dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário.

Na Assembleia, a análise é que a legenda que pode perder mais nomes é o PSDB. Atualmente, são oito cadeiras, que poderiam ser reduzida para três. Da nossa região, Dalmo Ribeiro, tem chance de deixar o ninho tucano. 

Os deputados evitam falar abertamente sobre esse assunto, e os partidos para os quais vão migrar, em muitos casos, ainda são uma incógnita. Isso porque as negociações são mantidas com várias agremiações. 

O esperado é que o DEM, que poderá ter o deputado federal Rodrigo Pacheco como candidato ao comando do Estado, receba vários parlamentares. 

Viver é Perigoso

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