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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A GRANDE FARRA


“Auxílio significa ajuda para quem precisa e não regalia para quem já ganha muito. Está na hora de entender que esse tempo dos privilégios acabou”
Dep. Dinis Pinheiro.

Os políticos, principalmente, ainda não entenderam ou fingem que não entenderam, que foram levados, conforme amplamente divulgado pelas pesquisas, à desmoralização, também pelos privilégios recebidos.

Deu no Estado de Minas:
Os contribuintes mineiros pagaram no ano passado R$ 2.163.995,72 para bancar a ‘moradia’ dos deputados estaduais, independentemente de eles terem casa própria em Belo Horizonte ou na sua região metropolitana. O valor corresponde à média mensal de gasto de R$ 180.322,97, cifra suficiente para arcar com 12 meses de auxílio para 41 dos 77 parlamentares.

Somente em dezembro, o Legislativo pagou R$ 219.522,97, valor que pagaria 50 auxílios-moradia de R$ 4.377,73. 

O adicional, no entanto, não é o maior valor da folha de pagamento dos deputados, que recebem R$ 25.322,25 somente de salário. Eles também têm direito a dois salários a mais a título de auxílio-paletó – um no primeiro ano e o outro no último ano do mandato –, ganham verba indenizatória de até R$ 27 mil para gastar com despesas do cargo por mês e têm disponíveis R$ 105.273,00 para pagar os funcionários de gabinete.
Com tudo isso, a manutenção dos gabinetes dos 77 deputados estaduais de Minas Gerais custou R$ 50 milhões no ano passado. Considerando todas as verbas que podem requisitar, cada deputado pode custar por mês aos contribuintes R$ 161.973,48 em Minas Gerais.

A volta do pagamento do auxílio-moradia para qualquer deputado, mesmo que tenha casa em Belo Horizonte ou na sua região metropolitana, foi aprovada pelos atuais deputados estaduais em fevereiro de 2015, como primeiro ato da atual Legislatura. 

Nas últimas semanas, o recebimento do adicional por juízes e promotores se transformou em um debate acalorado. As críticas atingiram até mesmo integrantes da Operação Lava-Jato, como os juízes federais Sérgio Moro e Marcelo Bretas, e o procurador Deltan Dallagnol, que recebem o benefício, sem falar na mansão ocupada pelo Ministro Gilmar Mendes, às margens do Lago em Brasília. 

Blog: Logo logo, todos esquecem do assunto e os homens públicos continuarão levando a vida no violino.

Viver é Perigoso  


2 comentários:

Anônimo disse...

Zezinho, aliás aqui na CM a coisa de economicidade virou cumplicidade entende ? Todos por nos e tudo pra nos ! Ah o Chico agora é o super vereador, ta comandando uma turma, ta melhor q quando sozinho até na MD ele da palpite! Vê se pode meu? Obedece quem tem juízo . Eta petezada .

Edson Riera disse...

Eta Petezada -

Estou de longe e voltando para a terrinha. Acompanho de longe a briga entre o Guadalupe e o Jorjão. O Dinarte é o que tem mais conhecimento de todos eles. Quanto ao Chico, pela bagagem, exerceria uma liderança natural.
A Câmara melhorou bem por alguns minutos com a presença do Bissacot. Não tenho nenhuma expectativa com relação ao Sr. Melo. Deve atuar com a habitual lealdade ao Sr. Prefeito. Independência zero.

Zelador